Após a derrocada na Copa do Mundo e a entrega de cargo de Tite, a seleção brasileira está nas investidas para fechar um novo comandante, visando o ciclo do Mundial 2026. Responsável direto pela contratação, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues já tem um perfil traçado e não deseja fechar com um treinador que “jogue por uma bola”.
Priorizando um profissional de perfil ofensivo para substituir Tite na seleção, o mandatário classifica que as buscas estão em tempo, e que não há nenhum tipo de atraso, restando quase de dois meses para a realização de amistosos na Data-Fifa, fixada para o final de março, com adversários ainda a serem definidos pela CBF.
Ainda em seu posicionamento, Ednaldo garantiu que existe a possibilidade de contratar um técnico empregado, desde que o clube deste seja informado antes. Nos bastidores, a prioridade da entidade são Carlo Ancelotti (Real Madrid), José Mourinho (Roma) e Luis Enrique e Zidane (sem clube). A entidade também busca um substituto para Juninho Paulista, coordenador do último ciclo da seleção brasileira, e nas últimas semanas passou por intensa reformulação, com desligamento de quase 100% da última composição do escrete nacional.
“Queremos treinador com esse perfil. Falam que treinador tal joga por uma bola. Treinador que só joga por uma bola não cabe na seleção brasileira. Estamos dentro do tempo ainda”, disse o mandatário da CBF, em entrevista concedida antes da bola rolar no Mané Garrincha, para a finalíssima da Supercopa, entre Palmeiras e Flamengo.
Ednaldo Rodrigues: “de repente o pessoal fala ‘treinador tal joga por uma bola’… não cabe para a seleção brasileira um treinador que joga por uma bola” @GoalBR pic.twitter.com/rfZjR70im8
— Raisa Simplicio (@simpraisa) January 28, 2023

