Um caso de assédio sexual abalou o futebol feminino dos Estados Unidos e causou muitas punições. Após uma grande investigação, onze pessoas foram citadas e quatro delas banidas da Liga Norte-Americana de Futebol Feminino (NWSL).
Paul Riley, Christy Holly, Rory James e Richie Bruke não poderão mais trabalhar em nenhum time da liga pelo resto da vida. Além disso, as pessoas são acusadas da autoria de comentários sexistas e racistas.
Outras sete pessoas também foram punidas. Craig Harrington, ex-assistente técnico dos Chicago Red Stars, e Alise Lahua, dirigente do Gotham FC, foram suspensos por 2 anos. Outras quatro pessoas terão de reconhecer as irregularidades e se comprometer a não repetir essas falhas.
Clubes também punidos
Além das punições pessoais, o Chicago Red Stars e os Portland Thorns terão de pagar multas de 1,5 milhões de dólares (cerca de R$ 8 milhões). A investigação durou 14 meses e levou em conta diversas reclamações de jogadoras.
“Continuará a priorizar a implementação e melhoria de políticas, programas e sistemas que priorizam a saúde e a segurança das jogadoras”, afirmou a comissária da NWSL, Jessica Blake, em entrevista coletiva.
