Após o Palmeiras empatar em 0 a 0 com o São Paulo, em casa, no último domingo (22), os muros do Allianz Parque foram pichados por torcedores.
Os protestos eram direcionados a presidente Leila Pereira e toda a diretoria. As cobranças eram principalmente por reforços. O Palmeiras perdeu Gustavo Scarpa, Danilo e não trouxe reposição.
Câmeras de segurança da rua Palestra Itália mostraram o momento das pichações. Um grupo de pessoas saíram de um bar próximo ao estádio e caminharam rumo ao clube.
Veja um trecho das imagens abaixo:
📺 Flagrados 📺
O ge teve acesso a vídeos de câmeras de segurança da rua Palestra Itália que mostram torcedores do Palmeiras pichando os muros do clube, no último domingo pic.twitter.com/5LDRr0Lykf
— ge (@geglobo) January 27, 2023
O Palmeiras, juntamente com o seu departamento jurídico, enviará as imagens para a polícia para que os autores dos atos de vandalismo sejam identificados e punidos.
Após os protestos, na partida seguinte, o Verdão venceu o Ituano, por 3 a 1, com o time totalmente reserva. O Verdão é líder do grupo D, com 8 pontos. O time de Abel Ferreira segue invicto, com duas vitórias e dois empates.
Como o Palmeiras lidou internamente com os protestos
Segundo apuração do “UOL”, o Palmeiras entendeu que os protestos foram exagerados e que tem alguma motivação extracampo. Leila Pereira e a Mancha Verde, principal organizada do clube, não vivem uma boa relação. Recentemente, a Crefisa confirmou que não irá mais patrocinar a Mancha no Carnaval.
Os protestos, então, não mudam em nada o planejamento do clube. O Palmeiras vai contratar jogadores e a comissão técnica está ciente disso. Porém, a diretoria do Verdão entende que não é algo urgente e, portanto, segue com cautela para não errar na contratação.
O Palmeiras volta a campo amanhã (28), às 16h30, contra o Flamengo, pela final da Supercopa do Brasil, em Brasília. Quem vencer, por qualquer placar, fica com a taça. Em caso de qualquer empate, a decisão será nos pênaltis.

