O Flamengo enfrenta o Al Hilal na semifinal do Mundial de Clubes, na próxima terça-feira, e vai encarar uma equipe que teve problemas para vencer o Wydad Casablanca, do Marrocos, nos pênaltis, mesmo tendo importantes destaques individuais.
Porém, para o jornalista André Rocha, em sua coluna do UOL Esporte, o Flamengo terá mais problemas com si próprio do que com o Al Hilal, visto que o time saudita pode até aproveitar os problemas que o Fla, que inicia um novo trabalho com Vítor Pereira pode apresentar.
“O maior obstáculo para o Flamengo na semifinal serão mesmo os próprios problemas do campeão da Libertadores. Técnicos, táticos e físicos”, escreveu André Rocha no UOL.
“Sem contar o peso emocional da responsabilidade total na semifinal que o sul-americano sempre carrega. Mas o desgaste físico e mental do Al Hilal será um aliado. Assim como evitar a massa marroquina. Os brasileiros são mais um pouco mais favoritos para encarar o Real Madrid.”
Al Hilal bateu o time da casa nas quartas de final
O Al Hilal cconseguiu vencer o Wydad Casablanca, do Marrocos, nas penalidades máximas neste sábado. O time saiu perdendo aos 7 minutos do segundo tempo, quando El Amloud aproveitou bola aérea e marcou para os marroquinos. O time saudita só empatou aos 48 minutos da etapa final, quando Mohamed Kanno, batendo pênalti, deixou tudo igual. Dois jogadores ainda foram expulsos na partida, na prorrogação. O próprio Kanno, pelo Al Hilal, e Jabrane, pelo Wydad Casablanca. No fim, os sauditas venceram as penalidades máximas e estão de volta à semifinal do Mundial.
Michael e Cuèllar, dois jogadores ex-Flamengo, foram titulares do Al Hilal na partida, mas foram discretos. O colombiano conseguiu construir e combater, mas Michael pouco fez e não deu continuidade às jogadas de ataque pela esquerda.
