Se até o próximo dia 23 de fevereiro o Cruzeiro não quitar a dívida de 3 milhões de dólares que tem com clube Pyramids, do Egito, pela contratação de Rodriguinho, a Fifa poderá impor um novo transfer ban ao Cabuloso. Isso impossibilitaria o registro de novos atletas pelo time de Belo Horizonte.
O caso se refere à contratação do meia Rodriguinho pelo Cruzeiro em 2019 por 7 milhões de dólares, os quais deveriam ser pagos ao longo de três anos ao Pyramids.
Em 2022, Ronaldo negociou pessoalmente essa dívida com o clube egípcio. À época, o Cruzeiro devia 6 milhões de dólares aos egípcios. Hoje, a dívida é metade desse valor (3 milhões de dólares), porém, o Pyramids não parece mais disposto a ter paciência.
Por essa razão, o Cruzeiro precisa correr para quitar os 3 milhões de dólares que estão faltando e assim fugir a possiblidade de um novo transfer ban. A Raposa já enfrentou essa punição em três oportunidades.
Ronaldo, em entrevista concedida ao jornalista Jaeci Carvalho, disse que conversou com Salem Saeed Al Shamsi, presidente do Pyramids, em Doha, no Catar.
Segundo o dirigente cruzeirense, a equipe mineira tinha uma dívida que a gestão anterior simplesmente “não pagou”. Ronaldo afirmou que o Cruzeiro contratou Rodriguinho e não cumpriu com os acordos firmados, deixando essa herança para a administração seguinte.
O ex-jogador e atual dirigente da SAF que controla o Cruzeiro acredita que o clube brasileiro vai acertar suas contas com os egípcios e não sofrerá com um novo transfer ban. Do que foi combinado com o Pyramids falta ainda a última parcela de 3 milhões de dólares, que deveria ter sido paga em janeiro.
Essa última parcela foi objeto de um recurso do Cruzeiro na Fifa, o qual ainda não teve o resultado divulgado. O time mineiro contestou, no Tribunal Arbitral do Esporte, uma decisão que ordenava o time de Ronaldo a pagar os 3 milhões de dólares mais 5% de juros ao ano, os quais seriam contabilizados a partir de 11 de janeiro de 2022. Além disso, a Raposa teria de pagar mais 300 mil dólares de multa.
