Home Futebol Milton Neves exalta ídolo do Santos: “Merecia muito mais reconhecimento”

Milton Neves exalta ídolo do Santos: “Merecia muito mais reconhecimento”

Apresentador identificado com o Santos homenageou jogador que fez parte do esquadrão histórico de Pelé e companhia nos anos 60

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.

O histórico time do Santos bicampeão mundial dos anos 60 é considerado por muitos a maior equipe não só da história do futebol brasileiro, como tambem do planeta. Tanto que sua escalação costuma ser declamada como um poema, com a formação do técnico Lula na ponta da língua dos torcedores.

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Contudo, um destes nomes não é tão celebrado como deveria. Pelo menos na opinião de Milton Neves. Falecido em 26 de dezembro de 2021 em Santos devido a complicações respiratórias, Dorval completaria 88 anos hoje (26). “Merecia mil vezes mais reconhecimento”, escreveu Milton Neves, em sua coluna no UOL.

Para muitos, Dorval é o mais habilidoso ponta-direita da história do Peixe. Gaúcho de Porto Alegre e nascido em 26 de fevereiro de 1935, era o primeiro nome citado no mais famoso ataque de todos os tempos entre os clubes brasileiros: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

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Dorval é o sexto maior goleador do Santos

Antes de chegar ao Santos, Dorval passou pelas bases de Grêmio e do hoje extinto Força e Luz na capital gaúcha. Então, o ponteiro chegou à Vila Belmiro em 1956, onde permaneceu por 10 anos em quatro passagens, até 1966.

Além do Santos, Dorval também jogou por Juventus-SP, Bangu, Athletico-PR, Racing-ARG, Palmeiras, Valencia-VEN e SAAD, de São Caetano do Sul, onde encerrou a carreira em 1972. Pela seleção brasileira, disputou 14 jogos entre 1959 e 1963 e marcou um gol, na goleada por 7 a 0 sobre o Chile no Maracanã em 1959, pela extinta Taça Bernardo O’Higgins.

Ao todo, o ponta-direita disputou 612 partidas com a camisa do Santos, marcando 194 gols, sendo o sexto maior artilheiro da história do Peixe. Entre os títulos que ganhou pelo Alvinegro Praiano, estão dois Mundial Interclubes (1962 e 1963), duas Libertadores (1962 e 1963), cinco Taças Brasil (1961 a 1965), além de quatro Torneios Rio-São Paulo e seis Paulistões.

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