Além do primeiro título da temporada, vencendo a Supercopa do Brasil com um placar de 4 a 3, o Palmeiras foi o centro das manchetes por conta das atitudes do seu técnico, Abel Ferreira. O comandante português foi duramente criticado por torcedores e especialistas esportivos pelas atitudes e reclamações durante o duelo. Confira a justificativa do treinador:
Declarações de Abel Ferreira sobre expulsão no Palmeiras
Após sua sexta expulsão com a camiseta do Verdão, o português foi enfático: “Quando olho para isso tudo, penso assim: o brasileiro vive em um país que gosta de novelas. Que belo enredo acharam aqui para fazer uma novela para calar e esconder o grande título, e inédito que o Palmeiras ganhou”.
Sobre o seu comportamento, Abel Ferreira sabe que foi polêmico: “Quiseram valorizar o meu comportamento em vez de valorizar a classe e categoria do grande espetáculo que houve, entre duas grandes equipes. Eu reconheço que meu comportamento passou dos limites, e por isso fui punido. Reconheço que é um processo que tenho que melhorar”.
Com o seu sexto cartão vermelho, o treinador também conta com 35 amarelos desde o dia que assumiu o Verdão em novembro de 2020. Abel Ferreira se justificou e afirmou: “Eu já disse, estou aqui para ganhar. Eu gosto de competir. Digo para meus jogadores que é preciso fazer o que for preciso para ganhar. E eu também faço, dentro das regras. Mas não foi nada que outros treinadores já não tenham feito. Não fiz nada que o Guardiola não tenha feito, que o Klopp, Mourinho, Roger Federer, Ayrton Senna e Prost, disputando título e batendo um no outro”.
Punições?
Com as críticas ao técnico do Palmeiras, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol oficializou um pedido de punição para Abel Ferreira por comportamento inadequado na perante ao Superior Tribunal da Justiça Desportiva.
Já a diretoria do Verdão defendeu o seu comandante em um comunicado dizendo que foi “uma manifestação oportunista que não tem autoridade, tampouco representatividade, para cobrar punições por atos ocorridos no campo de jogo, portanto, passíveis de avaliação por parte da arbitragem”. Em outra parte do texto, o Palmeiras faz um apelo à FENAPAF dizendo: “se dedique a melhorar a situação dos milhares de atletas de futebol espalhados pelo país que, lamentavelmente, não encontram condições ideais para trabalhar”.
