João Adibe Marques, presidente da CIMED, uma das patrocinadoras do Palmeiras, saiu em defesa de Leila Pereira, mandatária do Palmeiras que tem sofrido muitas críticas na gestão do clube. Em entrevista ao UOL Esporte, a empresária rebateu o apelido de “blogueirinha”, dado por torcedores e defendeu o modelo de gestão no Alviverde.
“Assim como na gestão de uma empresa, um clube exige reformulações que envolvem processos e pessoas. Hoje, acompanhei a entrevista da Leila Pereira sobre críticas feitas por uma minoria a respeito da gestão do clube e uso das redes sociais da presidente”, iniciou Adibe Marques.
“A oposição responsável é sempre saudável, mas é importante reconhecer o momento vitorioso que o nosso Palmeiras vive. O time está com uma gestão sólida, que valoriza o patrocinador, revela talentos na base e ouve o associado.
Foco é força! Tenho certeza que com a união da torcida iremos muito mais longe. Conte com a Cimed, Leila!”, encerrou o executivo.
Veja alguns trechos da entrevista de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, ao UOL Esporte
A presidente do Palmeiras foi questionada se não seria mais saudável o Palmeiras ter uma oposição organizada e atuante. Vale lembrar que ela não teve adversário na última eleição.
“É porque está dando certo! Eu não sou unanimidade. Tenho oposição, mas o trabalho da gente é tão correto e vitorioso que eles têm que “surrender” (palavra em inglês que significa se render). Vivemos a melhor fase do Palmeiras, entendeu? Não tem o que falar dessa fase. Vai falar o quê? O patrocínio é uma droga? Não. O time é vitorioso? É. A base revela? Sim. A presidente dá atenção para o associado? Sim. Vai falar o quê?, questionou.
Leila falou ainda que “não tem medo de nada no comando do Palmeiras.
“Não tenho medo de nada, zero. As pessoas falam que eu sou mulher, vão gritar e vão se assustar. Sou mais homem do que muito homem”, disparou.
“Eu já fiz coisas no Palmeiras, politicamente, que muitos homens não fizeram. Lideranças de 500 anos e cadê? Eu combati esse tipo de politicagem antiga que não cabe mais em clube de futebol”, prosseguiu.
Leila defendeu a modernização de gestão no clube e continuou combatendo os cartolas antigos.
“Esquece esses cartolas antigos. Um clube precisa esquecer isso se quiserem ter uma vida sem se transformar em empresa? E a maioria dos clubes que se transformaram em empresa se transformaram porque estão quebrados! O mais difícil é mudar a cabeça das pessoas. Precisamos mudar a nossa cabeça e esquecer a politicagem do passado”, completou.
