Home Extracampo Polícia vai a jogo do Campeonato Paranaense para prender jogador por pagamento de pensão

Polícia vai a jogo do Campeonato Paranaense para prender jogador por pagamento de pensão

Atacante não compareceu ao último jogo do seu time no Couto Pereira; atleta apresentou um habbeas corpus no dia do jogo

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

O atacante Wellissol, do São Joseense, não se apresentou para o jogo do seu time contra o Coritiba no Couto Pereira, ontem (12), pelo Campeoanto Paranaense. O atleta estava relacionado para o confronto e o motivo de sua ausência foi uma suposta acusação por falta de pagamento de pensão alimentícia.

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O jogador chegou a apresentar um habeas corpus no domingo, onde alegou que o seu salário não era compatíviel com o valor determinado pela Justiça. A petição foi acatada pelas autoridades no final da noite.

De acordo com publicação do Globo Esporte, “ge”, a advogada de Wellissol, Manoela Tavares, afirmou que o rumo do processo tem como objetivo coagir o seu cliente.

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“A prisão tinha o objetivo de coagir o Welissol. O atleta ficou um período desempregado, teve redução do salário e, por diversas vezes, tentou parcelar a dívida, mas não foi aceito”, afirmou.

Do outro lado, a mãe da filha do jogador, Amando Máximo, expôs a situação em suas redes sociais. De acordo com o advogado, foram feitas algumas tentativas de contato com o jogador.

“Tentamos resolver com advogados que ligaram em nome dele e também em contatos com o próprio Wellissol, mas nunca evoluíram. Ele se esquivou como pode e até ocultou o próprio endereço. A pensão que ele diz ser incompatível de pagar foi proposta por ele mesmo e então celebrado um acordo. Espero que seja encontrado e que essa situação se resolva pelo bem estar da criança. O juiz que concedeu a liminar no habeas corpus em momento algum considerou inexistente o dever de Wellissol pagar as pensões em atraso. Apenas entendeu que não havia a urgência necessária para que a ordem de prisão fosse determinada no Plantão Judiciário. Assim, a questão da suposta ilegalidade da prisão será levada ao conhecimento do Juiz que conduz o caso, o qual determinou a prisão no ano passado, caso não houvesse o pagamento das pensões. Tratam-se de questões processuais que não o exime de pagar as pensões”, informou.

Better Collective