O atacante Wellissol, do São Joseense, não se apresentou para o jogo do seu time contra o Coritiba no Couto Pereira, ontem (12), pelo Campeoanto Paranaense. O atleta estava relacionado para o confronto e o motivo de sua ausência foi uma suposta acusação por falta de pagamento de pensão alimentícia.
O jogador chegou a apresentar um habeas corpus no domingo, onde alegou que o seu salário não era compatíviel com o valor determinado pela Justiça. A petição foi acatada pelas autoridades no final da noite.
De acordo com publicação do Globo Esporte, “ge”, a advogada de Wellissol, Manoela Tavares, afirmou que o rumo do processo tem como objetivo coagir o seu cliente.
“A prisão tinha o objetivo de coagir o Welissol. O atleta ficou um período desempregado, teve redução do salário e, por diversas vezes, tentou parcelar a dívida, mas não foi aceito”, afirmou.
Do outro lado, a mãe da filha do jogador, Amando Máximo, expôs a situação em suas redes sociais. De acordo com o advogado, foram feitas algumas tentativas de contato com o jogador.
“Tentamos resolver com advogados que ligaram em nome dele e também em contatos com o próprio Wellissol, mas nunca evoluíram. Ele se esquivou como pode e até ocultou o próprio endereço. A pensão que ele diz ser incompatível de pagar foi proposta por ele mesmo e então celebrado um acordo. Espero que seja encontrado e que essa situação se resolva pelo bem estar da criança. O juiz que concedeu a liminar no habeas corpus em momento algum considerou inexistente o dever de Wellissol pagar as pensões em atraso. Apenas entendeu que não havia a urgência necessária para que a ordem de prisão fosse determinada no Plantão Judiciário. Assim, a questão da suposta ilegalidade da prisão será levada ao conhecimento do Juiz que conduz o caso, o qual determinou a prisão no ano passado, caso não houvesse o pagamento das pensões. Tratam-se de questões processuais que não o exime de pagar as pensões”, informou.