Nesta segunda-feira (27), a FIFA realizou sua premiação anual do The Best. Diferentemente de outros anos, a análise dos premiados levou em conta os últimos 18 meses, de modo que a entidade acabasse incluindo a Copa do Mundo do Catar.
A decisão de incluir o principal torneio, estendendo um período longo, acabou culminando em inúmeras críticas. Um dos prêmios do The Best que indica o melhor goleiro do mundo, conquistado pelo argentino Emiliano “Dibu” Martínez, campeão do mundo e destaque na competição foi um dos alvos.
Muitos torcedores questionaram a escolha, já que o belga Thibaut Courtois se destacou na Champions League, parando completamente o ataque do Liverpool, na final da competição.
A princípio, o arqueiro do Real Madrid se manteve em grande fase durante a suposta análise da FIFA. Além de conquistar a Champions League, ainda venceu a Supercopa da UEFA e a La Liga, todos dentro do período. Por outro lado, a queda precoce da Bélgica na Copa do Mundo 2022, parece ter pesado na decisão final.
Ao mesmo tempo, em resposta a FIFA, o Real Madrid decidiu não enviar jogadores e nem Carlo Ancelotti para premiação. Vale lembrar que o comandante chegou a concorrer ao prêmio de melhor treinador do mundo, contudo, ficou atrás do argentino Lionel Scaloni, também campeão do mundo.
Posteriormente, o artilheiro Karim Benzema também não levou o prêmio de melhor jogador do mundo. A Bola de Ouro conquistada pelo francês, não considerou a Copa do Mundo, premiando o grande desempenho do atacante na Champions League.
Messi eleito melhor do mundo
Lionel Messi, vice-artilheiro e craque da Copa do Mundo, desbancou o centroavante e seu companheiro Kylian Mbappé, levando o prêmio pela sétima vez. Anteriormente, o craque do PSG chegou a vencer a Bola do Ouro em 2021 e não o troféu da FIFA, portanto soma oito temporadas como melhor jogador do mundo.