Na noite da última terça-feira, dia 28, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, o Coldplay encerrou a série de apresentações no Brasil.
Com muito fôlego, simpatia e boa música, a banda da Inglaterra fez onze shows no País, entre São Paulo, Rio e Curitiba.
Essa foi uma temporada do Coldplay no Brasil, com mais de 25 dias. Além da arrecadação com venda de ingressos e o fomento ao turismo, a turnê também beneficiou alguns clubes brasileiros, tais como São Paulo, Coritiba e Botafogo, que cederam seus estádios e lucraram com as apresentações da banda.
Confira números
No Morumbi, apenas com o aluguel para a banda inglesa, estima-se que o Tricolor Paulista tenha embolsado mais de R$ 6 milhões.
Isso sem contar a participação nos valores arrecadados com a venda de comidas e bebidas durante todo o espetáculo da banda.
Ao todo, foram seis apresentações no Cícero Pompeu de Toledo. Esses shows eram para ter sido no Allianz Parque um ano antes.
Já no Rio de Janeiro, o Estádio Nilton Santos, do Botafogo, voltou a receber um show de porte mundial, o que foi celebrado pelos executivos da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do alvinegro como uma nova oportunidade para a rentabilização do local, uma das principais metas nesta temporada da gestão liderada pelo americano John Textor, acionista majoritário da SAF do clube carioca. Estima-se que o Glorioso ganharia R$ 800 mil em cada um dos três shows.
Não é mais novidade para os clubes de futebol emprestar suas arenas para outras atividades. Shows musicais são os mais comuns, mas há outros eventos que, por vezes, tiram os times de suas casas.
A turma do futebol não gosta muito disso, mas as empresas que administram as arenas trabalham pensando em lucros.

