O técnico Estevam Soares, de 66 anos, está sem trabalhar no futebol desde 2021, quando teve breve passagem pelo Desportivo Aliança, de Alagoas. Longe da bola há um ano, ele, atualmente, tem um cargo na Secretaria de Esportes de Barueri, em São Paulo.
Em entrevista ao canal “OurSports”, no YouTube, Estevam Soares falou sobre sua passagem pelo Botafogo e a relação com o polêmico atacante Jobson. Apesar de ter trabalhado pouco tempo no futebol carioca, ele guarda com carinho o tempo que ficou à frente do Botafogo.
“O Botafogo é um clube gigantesco e muito tradicional no futebol brasileiro. Eu fiquei muito honrado em ter tido a oportunidade de trabalhar lá e ter contribuído para o desenvolvimento da equipe”, afirmou Estevam Soares que trabalhou no clube entre 2009 e 2010.
O técnico falou sobre a relação com o atacante Jobson, que teve uma passagem conturbada pelo Botafogo. O jogador teve um início promissor. Porém, os problemas extracampo fez com que o atleta fosse afastado da equipe pela diretoria alvinegra.
“O Jobson era um jogador muito talentoso, mas infelizmente teve problemas extracampo que prejudicaram sua carreira. Eu tentei ajudá-lo da melhor forma possível, mas infelizmente não foi suficiente. É uma pena, pois ele tinha potencial para ser um dos grandes jogadores do futebol brasileiro”, revelou o técnico.
Desempenho do Botafogo sob o comando de Estevam Soares
Estevam Soares também comentou sobre as estatísticas e o desempenho do Botafogo durante sua passagem pelo clube. Ele destacou que a equipe teve um bom aproveitamento em casa e que os jogadores estavam comprometidos em buscar os resultados.
Durante a passagem de Estevam Soares pelo Botafogo, a equipe disputou 57 jogos, com 25 vitórias, 15 empates e 17 derrotas, o que resultou em um aproveitamento de 53,8%. Ele foi demitido após o time ser goleado por 6 a 0 pelo Vasco no Campeonato Carioca de 2011.
“O Botafogo tem uma torcida apaixonada e não merecia aquele resultado contra o Vasco. Não digeri, até hoje, aquele resultado porque não tínhamos time para perder daquele jeito. Não acredito que fui sabotado ou boicotado no clube. Muito pelo contrário, o ambiente entre os jogadores eram muito bom e a diretoria cumpria fielmente os compromissos. Nós não estávamos num dia feliz e o Vasco se aproveitou disso”, finalizou.