Desde quando Cuca foi confirmado como o novo técnico do Corinthians na última quinta (20), uma onda de protestos contra o treinador despontou. Assim, muitos torcedores do Timão contestam a presença do profissional no Parque São Jorge, por conta do episódio que é uma mancha em seu passado.
Em 1987, Cuca foi um dos quatro jogadores do Grêmio acusados de violentarem uma menor de idade, num hotel em Berna, na Suíça. Na ocasião, o Tricolor Gaúcho excursionava pela Europa. O grupo seria julgado e condenado no tribunal do país, mas como o Brasil não extradita seus cidadãos, Cuca não cumpriu a pena de 15 meses de prisão.
O atual técnico do Corinthians sempre negou ter tido relações com a menina, alegando que ela não o reconheceu, ainda que admita ter estado no quarto no momento do ato. Entretanto, em entrevista para o UOL, o advogado da vítima, Willi Egloff, afirmou que a moça confirmou Cuca como um de seus agressores.
Moça vitimada por grupo de Cuca tentou se matar, disse advogado
“A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, declarou o advogado. Além disso, Willi Egloff recordou de uma prova encontrada. “O sêmen de Alexi Stival (nome de batismo de Cuca) foi encontrado no corpo da garota. O exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna”, revelou, confirmando a informação divulgada pelo jornal suíço Der Bund, em 1989, quando ocorreu o julgamento dos jogadores.
A mesma publicação também escreveu que a vítima teria tentado se suicidar depois do ocorrido. “Esta informação está correta”, disse o advogado, que não soube dizer ao UOL se a ação foi logo após o estupro ou posteriormente. Contratado pelo pai da menina, Willi Egloff colocou que Cuca foi condenado por violação aos artigos 181 (coerção) e 191 (fornicação com crianças) do Código Penal Suíço.

