Instituição que estampa o nome na camisa do clube sinaliza insatisfação
O banco é um dos patrocinadores do clube, estampando sua marca na manga da camisa do clube.
Portanto, em nota, o BMG diz: “O banco não compactua com atos violentos e, acima de tudo, respeita, preza e luta pela igualdade das mulheres”.
Como era de se esperar, a contratação de Cuca pelo Corinthians vem causando polêmica.
Não somente a imprensa repudiou a contratação de Cuca, como a torcida do Timão, que nesta sexta-feira (21.04), pichou os muros do Centro de Treinamento do Corinthians.
Logo cedo, o muro apareceu pichado com palavras de ordem e frases de protesto contra Cuca.
Para entender o caso, vale lembrar que o treinador teve um condenação por estupro ocorrido na década de 1980, quando ainda era jogador do Grêmio.
Assim, em 1987, Cuca e outros jogadores do Grêmio, em excursão do clube pela Europa, acabaram detidos sob alegação de terem tido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos.
À época, os jogadores ficaram presos na Suíça por 30 dias e depois retornaram ao Brasil.
Lembrando, o Banco BMG patrocinou e ainda patrocina o Atlético-MG, nas duas passagens recentes de Cuca pelo Galo. No ano de 2021, e em sua volta de julho até novembro de 2022.
Torcida dividida e diretoria não se pronuncia
Dessa maneira, depois de um sim por parte da torcida do Corinthians, agora ela está dividida. Alguns insatisfeitos, mas há também os que não estão dando muita importância ao passado do treinador.
Entretanto, um fato novo, revelado no site ‘Meu Timão’, pode causar estragos às finanças do clube.
Como já explicado, o Banco BMG, que exibe sua marca na camisa do clube desde 2019, emitiu comunicado após a contratação do técnico Cuca.
Enfim, sem ainda a diretoria do clube se pronunciar, já existe dentro do Corinthians uma grande preocupação de que o BMG retire o patrocínio.
Por fim, em efeito cascata, o temor é que se isso realmente acontecer, pode provocar outros cancelamentos de contratos.
