Após o Corinthians anunciar a saída de Fernando Lázaro como técnico e escolher Cuca como substituto, o clube vem tendo um extracampo agitado.
A escolha do novo treinador não agradou parte dos torcedores do Alvinegro, que criticam a decisão do clube e protestaram contra a chegada do comandante.
Isso se deve ao fato de que Cuca, enquanto ainda era jogador do Grêmio, foi condenado por esturpo na Suíça.
Durante o programa “Canelada”, da Jovem Pan, na última terça-feira, 25, Flávio Prado comentou sobre a situação do técnico do Corinthians.
“Ao meu ver, está ficando insustentável.A pressão em cima de um treinador já é gigantesca, somada a essa situação tão séria , está muito difícil para continuar”, disse o jornalista.
Para Flávio Prado, já existe uma grande cobrança que vem junto ao cargo de técnico e, para Cuca, está sendo somada com a repercussão de ‘um caso tão sério’.
Entenda o caso de Cuca
Em 1987, Cuca e outros três jogadores do Grêmio na época – Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi – foram detidos em Berna, na Suíça, acusados de se relacionarem com uma menina de 13 anos sem ter o consentimento da mesma.
No ano de 1989, o atual técnico do Corinthians foi condenado pelo estupro; Cuca já se manifestou sobre o assunto e diz não ser culpado.
Protestos no Corinthians
Os torcedores, além de criticarem Cuca pela condenação, também não pouparam a direção do clube pela escolha do novo técnico.
Nas redes sociais, as jogadoras do time feminino do Corinthians e o técnico da equipe, Arthur Elias, também se manifestaram contra a chegada de Cuca.
Além deles, Adilson Monteiro Alves, pai do atual presidente do clube, também usou as redes sociais para apoiar os protestos.
“Respeita as minas, Democracia Corinthiana e outros são movimentos do CORINTHIANS, do Time do Povo (fundado por operários há 113 anos), de seus torcedores, associados, dirigentes, atletas, funcionários”, dizia o texto de Adilson Monteiro Alves.
Cuca se manifesta
Após a repercussão negativa da chegada ao Corinthians, Cuca emitiu nota oficial sobre a condenação por estupro.
“…diante das notícias veiculadas nos últimos dias a seu respeito, comunica que a partir desta nota, ele se manifestará e será representado exclusivamente por meio de seus advogados que contam com representantes na Suíça”, diz a nota.
