Os jogadores foram companheiros no Palmeiras
Segundo a coluna, os advogados de Scarpa enviaram à Justiça mais 250 páginas de supostas provas contra Bigode.
Portanto, com isso, tentam comprovar o envolvimento do atacante no processo que Gustavo Scarpa move para tentar reaver os R$ 6 milhões que investiu em criptomoedas com a Xland.
Assim, a petição enviada à 10ª Vara Cível da Justiça de São Paulo, contém áudios e conversas de WhatsApp entre Scarpa, Bigode, WLJC e também com a Xland.
Dessa maneira, a defesa tem como objetivo mostrar a relação de consumo e a intermediação feita no negócio.
Os advogados querem provar que Scarpa foi um consumidor do serviço ofertado pela WLJC, empresa que Willian Bigode é sócio.
O meia quer demonstrar que o ex-companheiro é quem deu a dica do investimento e ainda garantiu sua segurança.
Com a petição, Gustavo Scarpa quer que Bigode e a WLJC continuem no processo e assim garantirem o ressarcimento dos prejuízos causados ao jogador.
Nesse sentido, no início do ano, o tribunal havia acatado a inclusão da WLJC e seus sócios e assim respondessem pelo prejuízo de Scarpa.
Porém, mais tarde, a empresa apresentou a sua defesa e conseguiu derrubar a penhora em suas contas.
Relação de amizade e confiança
Dessa maneira, para entender o caso, a Xland virou o centro do noticiário policial nos últimos meses, pois Scarpa e Mayke foram à Justiça, não só contra a empresa, mas também contra Willian Bigode.
Os jogadores explicam que receberam a indicação da Xland por meio da empresa WLJC Consultoria, em que Willian Bigode é sócio.
O lateral Mayke investiu R$ 4,5 milhões, com a promessa de um retorno de R$ 3,2 milhões. Já o meia Gustavo Scarpa, colocou R$ 6,3 milhões na Xland.
Apesar disso, nenhum dos dois recebeu as quantias de volta, nem juros, nem o valor aplicado.
Ou seja, segundo os atletas, o dinheiro foi aplicado pois tinham uma relação de amizade com Bigode.
Sendo assim, depositaram suas confianças no jogador, que posteriormente os indicou à Xland para realizarem os investimentos.
Por fim, a coluna procurou Bigode e seus representantes para se pronunciarem a respeito dos novos documentos, mas não deram retorno.

