Home Futebol Casagrande diz o que Luxemburgo precisa para “acalmar os ânimos” no Corinthians

Casagrande diz o que Luxemburgo precisa para “acalmar os ânimos” no Corinthians

Ex-jogador e jornalista fez uma análise sobre a situação atual do Timão

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

Jogador na época da Democracia Corintiana, o comentarista Casagrande sabe muito bem como é jogar e defender os ideais do Corinthians. Em situação, crítica com falta de resultados e uma crise de identidade, o ex-jogador abriu o jogo na sua coluna no Portal UOL sobre o que será necessário para conseguir acalmar os ânimos dos torcedores.

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Casagrande analisa Luxemburgo

No comando desde semana passada, Vanderlei Luxemburgo estreou no comando do Corinthians com derrota por 2 a 1 contra o Independiente del Valle pela Libertadores. O fracasso na Neo Química Arena complica ainda mais a situação do Timão no torneio continental.

Ciente sobre a necessidade de resultados imediatos, Casagrande afirma que Luxemburgo precisará muito mais do que uma vitória imediata para conseguir acalmar as cobranças enérgicas dos torcedores da Fiel. Na sua coluna no Portal UOL, Casagrande afirma: “o Luxemburgo entende de futebol e foi um dos treinadores com mais visão de jogo com a partida rolando que já vi”.

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Além disso, Casagrande relembra que o treinador do Timão também é histórico com outras passagens no Corinthians, Cruzeiro, Santos e Palmeiras, 6 vezes campeão brasileiro e também trabalhou na Seleção Brasileira. Porém, ressalta que: “Luxemburgo não perde a presunção mesmo quando está por baixo, porque dizer que o futebol não mudou e que tudo que tem hoje ele já fez é negar a realidade. Tem uma narrativa egocêntrica e continua querendo ser o centro das atenções mesmo não sendo o mais”.

Futuro no Corinthians

Segundo Casagrande, as vitórias são necessidades imediatas, mas há um problema que pode pesar no futuro: “ele conseguirá organizar o time porque conhece do jogo, mas se continuar se achando o cara que inventou o futebol, mantendo uma narrativa que tinha quando estava no auge, o trabalho terá prazo de validade. Reconhecer os defeitos, as fragilidades, é uma virtude dos vencedores, mas negar é um passo para se fracassar. Não será fácil para arrumar esse time que está em crise profunda (…)”.

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