Ex-Globo, Jorge Vinícius revela quanto recebia de cachê para narrar jogos na emissora
Ex-narrador falou sobre o período que esteve na emissora carioca
Reprodução/Youtube
O Grupo Globo é sem dúvidas o principal responsável pelas transmissões de futebol no Brasil, principalmente anos atrás. Com a TV Globo, SporTV e Premiere.
O narrador Jorge Vinícius, que trabalhou na emissora entre 2010 e 2018, relembrou alguns bastidores dessa época, em entrevista ao podcast “Parlando de Palmeiras”.
Entre as revelações, Jorge Vinícius disse que nos seus primeiros anos de emissora, ele não era contratado fixo, ou seja, recebia por cachê.
Valor do cachê em 2010
O narrador, então, contou quanto recebia por cada jogo nesse seu início na emissora.
“A minha entrada [na Globo] foi por cachê, eu ganhava por jogo. Na época, eu ganha R$ 350 por jogo, em 2010. Não era uma coisa fantástica, extraordinária, mas ajudava”.
Então, Jorge Vinícius foi perguntado quantos jogos ele narrava por mês, em média.
“Em média eu fazia mais ou menos cinco jogos por mês. Eu fazia a Série B, que começava em maio e terminava em novembro. Então, Mais ou menos era essa a média”, contou o narrador.
Veja no vídeo abaixo:
Demissão da Globo
Em outro momento da entrevista, Jorge Vinícius contou que foi demitido em 2018 por causa do número do seu crachá. Ele contou que a emissora começou a passar por um processo de reestruturação nessa época.
“Fui demitido pelo número do meu crachá. Em 2017, começou essa transformação. Em uma reunião marcada com todo o departamento de esportes da Globo, em São Paulo, uma reunião gigante, até o Galvão Bueno estava presente.”
“O neto do Roberto Marinho havia assumido o departamento de esportes. E na primeira reunião ele expões a situação, falando que iriamos passar por um momento de reestruturação e não iria mais gastar essa quantia em compra de direitos de eventos”, disse Jorge Vinícius.
Então, ele disse na sequência que sobrou para ele por ter pouco tempo de emissora.
“Como eu tinha pouco tempo de Globo, eu tinha oito anos de Globo. Então, pegaram o que eu ganhava, o número da minha matricula e falaram: ‘é esse'”, finalizou.


