Antes da bola rolar para Corinthians x Del Valle, Neto relatou sua experiência ao acompanhar a vitória do Bahia sobre o Vasco. Dessa forma, o ex-jogador não teve receio em criticar a dupla de comentaristas da partida. Ainda que não tenham sido citados, Pedrinho e Paulo César Vasconcellos estiveram na exibição exclusiva do SporTV e Premiere.
Na visão de Neto, dois equívocos foram cometidos pela dupla de profissionais da Globo. Inicialmente, o ídolo do Corinthians apontou que o Bahia acabou sendo subestimado, tendo em vista que o favoritismo do Vasco foi fortemente apontado. Logo depois, a utilização de termos modernos, algo que Pedrinho costuma fazer, também deixou o apresentador irritado.
“Não sei se vocês assistiram Vasco x Bahia. Não quero ficar ‘cornetando’ quem é comentarista porque eu já sou tão criticado por todos eles. Meu irmão, eu estava vendo um jogo que os dois comentaristas estavam vendo outro. Eles achavam que o Vasco iria ganhar de 10 a 0 do Bahia. Bahia certinho, era pra ganhar de quatro. Os comentaristas: ‘A reação, reativo, os espaços…’. Quem dá espaço é o lançador. Aprendi isso com o Zico, Jorge Mendonça, Dicá e o Zenon. O Gerson Canhota disse para mim: ‘Você que deixa o atacante impedido. Se ele for, não passa a bola. Segura e mete do outro lado’. Os caras (falam): ‘O espaço, entre linhas… atacar o espaço, Apollo 13!’. O que é entre linhas: quando você está jogando de meia, atacante ou segundo volante, se você dribla um jogador, quebrou as linhas. Vai pra p… que pariu“, disparou na Rádio Craque Neto.
Veja abaixo outro desabafo de Neto que ocorreu em seu canal Youtube.
Recentemente, Pedrinho desabafou sobre como seu estilo de comentar jogos é julgado por outros colegas da imprensa. Diante disso, ele citou um dos apresentadores que costuma reprovar o trabalho na Globo, mas manteve o nome em sigilo.
“Tem um conhecido que apresenta um programa e que toda hora ele gosta de dar uma pancada na questão das nomenclaturas modernas. Ele não pode fazer o trabalho dele do jeito que ele faz, eu não concordo com nada que acontece no programa dele, mas eu não vou na minha rede social falar ‘aquele linguajar daquele boleirão de 1915 não serve para nada, é um desserviço’. Não falo. Todas as vezes que ele pode ele vai lá e alfineta quem está entrando com uma nomenclatura que não é invenção minha. Se você for nos clubes, conversar com o Abel Ferreira, é isso que ele usa. É o que o futebol te pede hoje. Eu não inventei nada.“, afirmou ao canal de Duda Garbi.

