A derrota no clássico da última segunda-feira para o Flamengo elevou ainda mais a temperatura da crise do Vasco, com um ataque promovido torcedores a São Januário e até ameaça de morte feita contra o presidente do clube, Jorge Salgado,
Segundo o Uol Esporte, o mandatário da ‘associação civil’ do Gigante da Colina registrou na 15ª DP, na Gávea, um registro de ocorrência de uma ameaça de morte que teria sido feita a Salgado. No boletim, o dirigente vascaíno indica que uma coroa de flores costumeiramente usada em velórios foi colocada no portão de acesso do condomínio onde reside. Na coroa, uma mensagem escrita ‘ou ganha ou morre’ foi colocada.
Jorge Salgado, presidente do Vasco, registrou queixa hoje na 15ª Delegacia de Polícia, por conta de ameaças que recebeu de torcedores cruzmaltinos.
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📸 Rafael Ribeiro/Vasco pic.twitter.com/ssasTkQPb2— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) June 6, 2023
A notícia vem em meio de um pós-jogo de muita revolta de torcedores vascaínos com a derrota para o rival, que mantém o time na zona de rebaixamento do Brasileirão Série A. Logo após o jogo, o estádio do clube foi alvo de um ataque em que bombas, garrafas de vidro e pedras foram atiradas contra o local como protesto pela atual fase do grupo. Além disso, pichações foram feitas nos muros do local e uma tentativa de invasão do estádio foi debelada pela polícia.
As informações apontam que dois dos supostos envolvidos no ataque foram detidos, além da apreensão de artefatos explosivos. Em nota, o Vasco ‘clube associativo’. afirmou que o ‘departamento jurídico está tomando as medidas cabíveis junto às autoridades policiais para que os criminosos sejam devidamente identificados e punidos’.
O ataque e tentativa de invasão a São Januário, além da ameaça de morte denunciada por Salgado é talvez o capítulo mais tenso da crise envolvendo o Vasco, que vê seguidas manifestações de torcedores contra a diretoria e a SAF liderada pela 777 Partners. Até segunda-feira, todos os protestos haviam sido de tom pacífico, pedindo a saída do técnico Maurício Barbieri, de vários dirigentes (entre eles o CEO Luiz Mello) e dos investidores.

