Home Extracampo Assessor de Vinícius Júnior irá prestar queixa após ter sido alvo de ataque racista

Assessor de Vinícius Júnior irá prestar queixa após ter sido alvo de ataque racista

Estafe do craque brasileiro foi vítima de um ataque racista enquanto eram revistados por um segurança na Catalunha, onde jogo ocorreu

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

Mesmo com a temporada da La Liga terminada, o atacante Vinícius Júnior continua sendo de alguma forma alvo de ataques racistas. Dessa vez, a vítima não foi o craque e sim um dos membros do estafe dele, que estiveram presentes no estádio onde a seleção brasileira enfrentou Guiné nesse sábado.

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Segundo o que foi informado, o estafe de Vinícius Júnior era composto por quatro pessoas, sendo três brancos e um negro. Os três não tiveram problemas para passar pela revista da segurança do estádio. Entretanto, quando chegou a vez do quarto, o segurança agiu diferente de fez uma “brincadeira”.

Segundo contou o empresário Felipe Silveira, a vítima em questão, o segurança tirou uma banana do bolso e lhe apontou, como se fosse uma pistola. Em seguida, falou “mãos para cima, essa aqui é a minha pistola”.

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Após o ocorrido, o estafe tentou protestar, entretanto, todos os funcionários que trabalhavam no estádio não se colocaram à disposição, se voltando contra eles. Dessa forma, a solução foi chamar a polícia. Um boletim de ocorrência será registrado e as imagens solicitadas no local.

Administrador do estádio onde jogo ocorreu acusou estafe de Vinícius Júnior de mentir sobre racismo

A situação não ocorreu de forma tranquilo quando o estafe foi atrás de soluções para reagir às supostas agressões racistas. O administrador do estádio não acreditou na denúncia e afirmou que o funcionários jamais faria isso.

Conseguir as imagens junto ao serviço de segurança também não foi fácil. Essa era uma preocupação pois o estafe temia que elas fossem apagadas antes de serem vistas pelas autoridades.

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Eles ficaram quatro horas em uma sala com representes do Espanyol e da empresa de segurança responsável pelo local, porém, não tiveram acesso ao vídeo, recebendo a informação de que para isso seria necessária a presença de um policial e, posteriormente, que seria necessária também o registro de uma queixa junto à delegacia de polícia.

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A história ainda não está terminada e novos capítulos desse novo episódio envolvendo racismo na Espanha devem surgir em breve.

Better Collective