Deputado estadual por 12 anos, Bebeto esteve envolvido em uma grande treta com Romário. Afirmando que o antigo colega de seleção “pulou de galho” e teve um comportamento de traidor, o Baixinho acabou sendo rebatido. Neste cenário, o camisa 7 do Brasil na Copa de 1994 fez questão de destacar que o ídolo do Vasco, ao deixar o Podemos, não honrou os anos de amizade da dupla.
Neste cenário, Bebeto destacou que jamais atacaria Romário por questões políticas. Diante disso, caso um “vilão” da história fosse eleito, o Baixinho estaria na condição, tendo em vista o comportamento de sequer dar satisfação para o parceiro no futebol.
“Foi uma tristeza muito grande. A gente nunca teve um problema dentro de campo. Quem deveria estar chateado era eu. Eu fui pro Podemos porque ele me chamou: ‘Vamos reeditar essa dupla na política’. Ele saiu do Podemos e nem me avisou. Quem deveria ficar chateado era eu! Eu sei separar a vida pessoal da política. Ele foi embora e eu soube através da imprensa que ele tinha ido pro PL. Eu fiquei sozinho no Podemos. Vou chegar pra ele e brigar porque ele escolheu outro lado? Jamais eu faria isso. Eu fiquei sozinho.“, disse Bebeto ao podcast “Pod Pai Pod Filho”, de Téo José.
Vida de Bebeto na política
Candidato nas eleições de 2022, Bebeto não conseguiu se eleger para uma vaga a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Apesar disso, ele segue engajado na área, já que faz parte do plano do “Legado Olímpico“, função que o ex-jogador busca cumprir com total seriedade e compromisso com o povo.
“Eu ainda estou na política, sou coordenador do Legado Olímpico. Esporte sempre foi minha vida. O problema da política é que o cara que foi eleito não dá continuidade ao que tinha sido feito. Sai de cabeça erguida, pode perguntar lá. Só fiz o bem na área de esportes, saúde e educação.”, apontou o tetracampeão do mundo.

