Marília Ruiz participou do programa Fim de Papo do Canal UOL, onde debateu sobre os amistosos da seleção brasileira que serão disputados nesta semana, usando a camisa preta inédita em batalha contra o racismo. Além disso, garantiu que a CBF não tomou uma atitude contundente nos casos, e explica a sua postura.
Marília Ruiz critica a Confederação Brasileira de Futebol
Após ser questionada sobre o pronunciamento de Vinícios Júnior contra o racismo e agradecendo o apoio afirmou: “não precisava, ele não precisa, ele pode desistir, ele pode desacelerar quando a FIFA convida o Vinícius Júnior para ser diretor de uma área específica para combater o racismo, ela não só na minha humilde opinião, deixa claro que ele não sabe o que fazer, como ela dá para um menino de 22 anos uma responsabilidade que não é dele”.
Marília Ruiz explica que Vinícius Júnior além de ser novo, deve viver um período de férias e pode não querer mais ser o porta-voz da FIFA para a luta antirracista. Assim, não basta criar um “departamento que não existe para um cara, que joga quarta e domingo e treina de manhã e mora em Madri”. E dispara contra a CBF: “Edinaldo não precisa sentar do lado dela, marcar um amistoso mequetrefe contra Guiné porque o dono dos amistosos da seleção brasileira manda fazer uma camiseta preta e acha que está resolvido o problema”.
Seleção brasileira hoje
Treinando em Barcelona, a seleção brasileira enfrentará Guiné no sábado (17), às 16h30 (horário de Brasília) e também disputará na terça-feira (20), às 16h (horário de Brasília) contra o Senegal. Os jogos terão ações antirracistas e uma camiseta preta em homenagem aos incidentes lamentáveis sofridos por Vinícius Júnior.
