Depois de um hiato que já ultrapassa seis meses, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não fechou com o profissional que irá substituir Tite na seleção brasileira, e segue com tratativas em curso. Na sua coluna no UOL Esporte, o comentarista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, trouxe uma informação importante sobre definições de bastidores nesta quarta-feira (14).
De acordo com o jornalista, mesmo que a entidade não consiga contratar Carlo Ancelotti, visto como prioridade, a CBF não irá tirar nenhum treinador que estiver empregado na disputa do Brasileirão. A decisão foi fixada pelo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
“Mesmo que não consiga contratar o italiano Carlo Ancelotti, seu desejo em primeiro plano, a CBF não vai tirar nenhum treinador do Campeonato Brasileiro. Esta é uma decisão do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, conhecida com quem transita com ele nos bastidores da confederação”, disse PVC.
Ainda na coluna, o jornalista cita que se a espera da CBF por Ancelotti de fato acontecer, o Brasil terá um comandante interino por seis rodadas das Eliminatórias. Já se a decisão for por um treinador do futebol brasileiro, a entidade teria que esperar o término do calendário nacional, mas só teria duas partidas com interino.
“Neste caso, a CBF poderá repetir um expediente usado pela última vez em 1998, quando Vanderlei Luxemburgo foi contratado durante o Brasileiro, dedicou-se aos dois cargos em conjunto por três meses e só assumiu exclusivamente a seleção depois do final da campanha, em janeiro de 1999. Ou escolher o próximo técnico apenas ao final do Brasileirão. Durante o campeonato, a CBF não pretende tirar nenhum treinador de nenhum clube”, complementou PVC.
Entre os nomes do futebol nacional ventilados no escrete canarinho estão Dorival Júnior, Fernando Diniz e Abel Ferreira. Ainda de acordo com o jornalista, Jorge Jesus, que deixou o Fenerbahce no último final de semana, não é visto como “plano B” da CBF para o cargo.

