Home Futebol Santos segurou Odair Hellmann o ‘máximo possível’; saiba o motivo

Santos segurou Odair Hellmann o ‘máximo possível’; saiba o motivo

Peixe demitiu treinador como consequência da derrota para o Corinthians no clássico da última quarta-feira (21)

Por Victor Martins em 23/06/2023 13:42 - Atualizado há 2 anos

Raul Baretta/ Santos FC.

A demissão de Odair Hellmann aconteceu nesta quinta-feira (22), depois da derrota do Santos para o Corinthians, no Brasileirão Série A. Mas ela já seria ‘questão de tempo’ por conta dos maus resultados e também dos protestos da torcida.

Mas tal ‘tempo’ acabou talvez além do que alguns torcedores esperavam que acontecesse. E diversos fatores influenciaram para que os dirigentes santistas somente demitissem seu técnico depois do ‘máximo’ que puderam para evitar tal decisão.

O Uol Esporte registra alguns motivos que influíram em tal modo. Um deles seria a ‘vaidade’ do presidente Andrés Rueda, que quis bancar a permanência de Odair até o fim, mesmo com as críticas e questionamentos. Tal postura se deu por conta do Peixe ter tido durante seu mandato muitas trocas de treinadores e cobranças internas pela incerteza no banco de reservas fizeram o mandatário santista tomar tal atitude.

Mesmo com o time não evoluindo, Rueda garantiu internamente e externamente que manteria o treinador, esperando uma reação na temporada que não houve. Existiram momentos em que o técnico chegou a estar perto de sua saída, mas acabou mantido por decisão do dirigente, que mantinha uma relação próxima com Odair.

Tal relação também ‘ajudou’ em manter o treinador neste período. O presidente do Santos passou a ficar mais próximo do técnico, chegando a manter ‘horas de conversas’ com este. Por isso, tentou evitar a demissão para não prejudicar a ligação criada com este, mas a derrota para o Corinthians e os protestos da torcida o fizeram decidir pela saída.

Outro ponto citado, mas que teria contribuído menos para tal decisão, é a multa rescisória. O contrato de Odair Hellmann tinha um valor a ser pago em caso de rescisão, algo que não existia em outros contratos de treinadores do Peixe. A saída do técnico foi acordada para que este recebesse o valor restante de seus salários até onde seria o final de seu vínculo.

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