Home Futebol Alicia Klein detona chance de Diniz assumir a seleção brasileira de forma interina: “Capítulo bizarro”

Alicia Klein detona chance de Diniz assumir a seleção brasileira de forma interina: “Capítulo bizarro”

Comunicadora se posicionou contrária a decisão da CBF; técnico atuará no Escrete Canarinho e no Tricolor carioca

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou Fernando Diniz, do Fluminense, como o novo técnico interino da Seleção Brasileira. A presença do comandante Tricolor no escrete Canarinho não agradou Alicia Klein, que questionou a escolha durante o “Cartão Vermelho”, desta noite (04), no portal UOL.

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“É mais um capítulo bizarro dessa novela que virou a escolha do treinador da seleção brasileira, mais uma vez colocando uma pedra no caminho de uma solução e escolhendo para isso um treinador que já comanda um clube, que passa por um dos piores momentos nesse clube. O que me gera uma preocupação que não é só a falta de lógica tática, técnica, de continuidade de trabalho, porque não são dois treinadores parecidos, tem obviamente um conflito de agenda: como ele vai se dedicar à seleção brasileira se ele tem os compromissos no Fluminense? Ser técnico da seleção, ainda que ele seja interino, não é só estar sentado no banco e fazer convocação, existe um trabalho de observação de jogadores que demanda tempo”.

Alicia ainda demonstrou preocupação com a temporada. Além de estar disputando a fase de mata-mata da Libertadores, com o Fluminense, Diniz também terá compromissos com a Seleção Brasileira, tendo que disputar as eliminatórias da Copa do Mundo. Neste ano, o escrete Canarinho enfrentará Uruguai, Venezuela e Colômbia, em partidas que acontecerão entre os meses de outubro e novembro.

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“E o Fernando Diniz tem uma questão que é a principal, que deveria ter sido pensada pela CBF e que eliminaria qualquer treinador em atividade com cargo no clube, que é o conflito de interesse. No momento que ele precisa convocar a seleção, de setembro a novembro, quando tem as Eliminatórias, tem reta final de Brasileiro, reta final de Libertadores, como ele vai fazer a convocação? Como ele vai fazer isso de forma isenta, se ele é o técnico do Fluminense: ele vai desfalcar o Fluminense, os adversários do Fluminense? Isso tudo levanta uma série de questões que parecem completamente desnecessárias para preencher uma vaga-tampão, para estar ali até a chegada de Ancelotti. precipitado, ainda que seja interino, Diniz não tem currículo para isso, e nessa posição de manter o trabalho no Fluminense, aí realmente acho que a CBF se superou…”, finalizou.

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