Home Futebol Alicia Klein exalta ‘provocação’ de Ryan, do Corinthians: “Ergueu cabeça e camisa contra racistas”

Alicia Klein exalta ‘provocação’ de Ryan, do Corinthians: “Ergueu cabeça e camisa contra racistas”

Sob pressão, Timão conquistou a classificação em um jogo marcado pelo tumulto

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

O Corinthians venceu o Universitario e carimbou o seu passaporte para a próxima etapa da Copa Sul-Americana, em um confronto marcado pelo preconceito racial no Peru. Este cenário foi tema da coluna de Alicia Klein, no UOL, que exaltou o protesto de Ryan, o autor do gol da classificação de ontem (18).

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“Oitenta mil pessoas lotavam o Monumental e faziam enorme pressão quando já nos acréscimos o garoto Ryan desempatou o jogo e garantiu a classificação corintiana. Na comemoração, ele ergueu a camisa em clara provocação à torcida rival. Precisava? Não. Justifica a enorme confusão iniciada pelos atletas do Universitario depois? Com certeza, não. Na briga, que precisou ser controlada pela polícia, cinco jogadores acabaram expulsos, com 10 minutos de paralisação”, explicou.

O incidente foi justificado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, que pediu desculpas pelo o ocorrido durante a coletiva de imprensa. Para Alicia Klein, Ryan respondeu a ofensa do preparador físico do Universitario, Sebastian Avellino Vargas, que contou com o apoio de sua torcida após ser detido por racismo na partida de ida, realizada em São Paulo.

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“Vale lembrar que Vargas, o racista preso, recebeu apoio dos colegas e de parte da torcida — alguns, inclusive, utilizaram-se das mesmas ferramentas racistas para ofender o time brasileiro, sem medo de ser feliz. Portanto, Ryan, vale avaliar sempre as consequências dos seus atos e a violência nunca é uma consequência boa. Mas condenar provocação com camisa e cabeça erguidas contra quem levanta a voz para cuspir racismo, ah, isso você não verá por aqui.”, finalizou.

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