Fernando Diniz não era o “plano A” da CBF para o cargo de técnico interino da seleção. Ele vai assumir a equipe enquanto a entidade aguarda que Carlo Ancelotti possa, de fato, integrar o comando do ciclo até a Copa do Mundo de 2026. Antes de contatar o treinador do Fluminense, a Confederação Brasileira de Futebol tentou outro profissional.
Segundo informações de João Guilherme, narrador da Paramount, Jorge Jesus foi convidado, mas não ficou animado com a possibilidade e recusou. O português só aceitaria fosse ele o ‘titular’ do cargo até o Mundial. Sendo assim, Mister disse ‘sim’ para o convite do Al Hilal, da Arábia Saudita.
“Foi tudo resolvido em 2 horas. Tinha praticamente tudo apalavrado com a seleção da Arábia Saudita quando apareceu o Al Hilal. O ministro me deu a possibilidade de escolher entre a seleção e o Al Hilal e eu escolhi o Al Hilal”, disse Jesus.
A princípio, Diniz irá conciliar seu trabalho no Fluminene com a seleção brasileira. A CBF procurou o clube para tratar da liberação, e a resposta foi que isso só ocorreria perante pagamento de multa, e as partes chegaram a um consenso. Com o acordo, o Tricolor das Laranjeiras não será prejudicado para a sequência da temporada.
– Diniz e Ancelotti são bem diferentes. Sensação que a escolha de Diniz para assumir interinamente a seleção brasileira está mais relacionada aos jogadores que sempre o elogiaram que necessariamente convicção da direção da CBF – avaliou o jornalista Ivan Drago.
Estreia de Fernando Diniz na seleção
O primeiro desafio do novo treinador da seleção brasileira será a abertura das eliminatórias, em setembro. Na data Fifa de 4 a 12 de setembro, o Brasil recebe a Bolívia, em local ainda não definido, e visita o Peru, em Lima.
Em 2023, serão mais quatro compromissos: Venezuela (em casa) e Uruguai (fora), em outubro, Argentina (em casa) e Colômbia (fora), em novembro.
