Nesta terça-feira (4), foi divulgado que Luan sofreu agressão de torcedores organizados dentro de um motel. No começo da tarde o Corinthians emitiu uma nota oficial, afirmando que segue apurando os fatos e prestará todo suporte ao seu jogador.
“O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com tristeza e indignação a informação de que o atleta Luan foi agredido por supostos torcedores na madrugada desta terça-feira (04), em São Paulo.
O clube acompanha a apuração dos fatos e está oferecendo todo o suporte necessário ao jogador, como sempre fez desde a sua chegada, em 2020.
Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta.”
Saiba mais sobre o caso
As informação apuradas são que um grupo de torcedores estiverem no motel Caribe, na região da Barra Funda, na zona oeste da cidade de São Paulo.
Os relatos são de que o jogador sofreu agressões, mas está bem. Além do atleta do Timão estavam presentes cerca de cinco amigos de Luan e quatro mulheres.
Cesar Saad, delegado da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte informou que Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, o acionou para analisar o crime.
“Fui procurado pelo presidente Duilio e estou averiguando o caso. O Corinthians não conseguiu falar com o jogador nem o representante dele, mas já colocou o departamento jurídico em alerta para tratar desse tema”, declarou o delegado.
Por hora a informação é que o jogador ainda não registrou um Boletim de Ocorrência em relação ao caso.
Situação de Luan no Corinthians
Sem entrar em campo desde 2022, o atleta tem vínculo com o Timão até 31 de dezembro deste ano. O clube tentou uma rescisão amigável com o jogador, que recebe um salário milionário, mas sem chegar a um acordo com o atleta.
Recentemente Luan participou do podcast “Denilson Show” e disse que pediu oportunidades no ano passado, quando o Corinthians era treinado por Vítor Pereira.
“Fui na sala dele trocar uma ideia com ele, falei: ‘Professor, tenho uma proposta (do Bahia), mas quero ficar aqui. Você não me utilizou, mas estou falando para você me dar uma oportunidade, 20 minutos que seja. Você está vendo que estou treinando bem, não estou deixando de correr.’ Aí ele me enrolou lá, contou história triste. ‘Tá bom, vou usar, tchau.'”

