A seleção brasileira enfim definiu seu futuro comandante. O técnico Fernando Diniz, do Fluminense, assumirá de forma interina até o fim da Copa América 2024, em julho do ano que vem. O cargo estava em aberto desde dezembro do ano passado, com a saída de Tite após a eliminação na Copa do Mundo 2022. Ramon Menezes, da equipe sub-20, dirigiu a Amarelinha em três amistosos.
Segundo o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, na sequência Carlo Ancelotti deixará o Real Madrid após o término de contrato e ficará à frente da Canarinho em definitivo. Ainda não é certeza se o atual treinador do Tricolor das Laranjeiras fará parte da comissão do italiano ou se seguirá novos rumos na carreira.
A estratégia adotada pela Amarelinha dividiu opiniões nas redes sociais. O comentarista Walter Casagrande Jr., por exemplo, foi um dos que desaprovou a escolha. Muitos questionaram um possível conflito de interesse nas futuras convocações de Diniz, que poderiam desfalcar rivais como Palmeiras e Flamengo. Outros entendem que o fato de o comandante ter outro compromisso durante as Datas Fifa prejudicaria a equipe carioca.
Como esperado, o Fluminense se manifestou sobre o assunto. Em nota oficial publicada na madrugada desta quarta-feira (05), o clube garantiu que “o apoio à seleção não teria impacto na rotina do time, até mesmo porque a dedicação do treinador seria apenas nos períodos de Datas Fifa e não de forma integral”. Ainda, sem citar valores, afirmou que receberá uma “importante compensação financeira por estar cedendo parcialmente seu treinador”. Confira o comunicado na íntegra:
O Tricolor volta a campo neste domingo (09), às 16h, quando recebe o Internacional. O embate é válido pela 14ª rodada do Brasileirão Série A. Na competição, Diniz e seus comandados ocupam a 6ª posição, com 21 pontos.
