O ex-goleiro Júlio César é um velho conhecido da torcida do Corinthians. Isso porque ele foi revelado pelo clube, onde ficou por quase 10 anos.
Começou a sua trajetória nos profissionais em 2005, ficando até 2014. Neste período, venceu tudo: Libertadores, Mundial, Brasileirão (duas vezes), Copa do Brasil, Paulistão, entre outros.
Mas, nunca foi uma unanimidade entre os torcedores, passando a maior parte do tempo, na reserva do clube.
Deixou o Corinthians em julho de 2014, rumo ao Náutico, justamente com a intenção de jogar mais. Algumas vezes, acabou sendo até terceiro goleiro no clube paulista.
Problema com Chico Lang na época do Corinthians
No “Deu Zebra Cast”, Júlio César foi perguntado se já ficou chateado com algum comentarista. Júlio, então, respondeu que sim e revelou detalhes.
“Teve um que eu ficava chateado porque sempre pegava no meu pé. E não tinha muito embasamento ou relação técnica para ele fazer os comentários que fazia. A ponto de eu tomar gol de pênalti e ele falar que eu errei.”
Júlio César, inicialmente, não queria dizer quem era o comentarista. Mas, depois, acabou contando.
“Era o Chico Lang. É que ele falava com o coração. Mas hoje em dia não tenho mais problema nenhum, já fui no programa dele, tivemos uma conversa bem firme, mas acertamos. Mas ele pegava no meu pé. Uma vez tomei gol de pênalti e ele falou que falhei porque pulei no mesmo canto e não peguei. Mas eu sou um cara muito tranquilo. Ficava chateado, mas nunca briguei, discuti.”
Episódio com Casagrande
Em seguida, o ex-corintiano relembrou também um episódio com Casagrande, na qual ele considera uma “pegação no pé”. Júlio ainda relembrou que foi defendido por Marcos e Rogério Ceni, ex-goleiros de Palmeiras e São Paulo.
“Fico chateado porque tem coisa que você sabe que não é aquilo ali. Por exemplo, teve um lance em um jogo contra o Mirassol, eu tomei um gol que a bola desviou, eu ainda tentei voltar, mas não deu tempo.”
“O Marcos e o Rogério Ceni foram no “Bem, amigos!” e o Casagrande me cornetou muito, dizendo que goleiro do Corinthians tem que pegar, etc. O Marcos e o Rogério, os dois, me defenderam pra caramba, dizendo que não tive culpa no gol.”
Por fim, Júlio César entende que o comentarista não pode falar qualquer coisa porque isso influencia na opinião do torcedor.
“É aquilo, o que a imprensa fala, ela passa para o torcedor. As vezes o torcedor achava que era um gol normal, mas passa a achar falha porque o comentarista falou. Ainda bem que nesse dia tinha dois profissionais da área para me defender”, finalizou.
