Afastado do elenco do Corinthians, Luan fez questão de tentar ser reintegrado ao plantel durante conversa com Luxemburgo. Porém, o desejo não se concretizou e o jogador pode deixar o Timão antes do término do contrato. Alvo de um ato violento em motel na capital paulista, ele sofreu agressões após ser retirado de uma suíte de luxo e o cenário poderia ter sido pior.
De acordo com o G1, uma das testemunhas que estava no local, através do boletim de ocorrência, relatou que um dos invasores estava armado. Sendo assim, caso Luan optasse por seguir no Corinthians, houve uma ameaça de morte que deixou todos assustados.
“Vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões”, relatou o depoimento presente no BO.
“Safado, vagabundo. Se não sair do Corinthians, vamos te matar”, exigiu outro agressor.
Além de Luan, dois amigos do atleta foram citados no documento como vítimas das agressões. Ao todo, é relatado que sete pessoas participaram do episódio envolvendo agressão e intimidação dentro do motel. Ainda que a festa realizada tenha sido privada, a informação acabou vazando e chegou aos integrantes da Gaviões da Fiel.
“As vítimas relatam que estavam realizando uma festa no local, sendo que uma das meninas teria dito ao motorista de aplicativo sobre a tal festa, este por sua vez repassou a outras pessoas e tal informação teria chegado à torcida organizada Gaviões da Fiel”, apontou o boletim de ocorrência.
Através das redes sociais, Luan publicou uma foto com seu short manchado de sangue com a frase “não é só futebol”. De forma oficial, o Corinthians lamentou a situação e garantiu que está atento ao desenrolar das investigações.
“O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com tristeza e indignação a informação de que o atleta Luan foi agredido por supostos torcedores na madrugada desta terça-feira (04), em São Paulo. O clube acompanha a apuração dos fatos e está oferecendo todo o suporte necessário ao jogador, como sempre fez desde a sua chegada, em 2020. Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta.”, informou o Timão.
