Entrevistado pelo streamer Casimiro Miguel no quadro “Que Papinho”, o atacante Neymar trouxe bastidores vivenciados após a derrocada da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar, sofrida diante da Croácia em dezembro do ano passado.
O camisa 10 define a amarga derrota nas penalidades como o episódio mais doloroso e difícil de superar na carreira. Neymar disse que trocaria facilmente o gol anotado no embate das quartas de final por um triunfo nas penalidades.
“Chorei durante uns cinco dias seguidos. Dói muito ver teu sonho ir embora do nada, do jeito que foi. Preferia muito mais não ter feito o gol, ter sido 0 a 0 e perdido nos pênaltis do que ter feito o gol, tomado o empate e perdido nos pênaltis. É uma dor que só os jogadores e a comissão vão sentir, sem tirar a dor dos torcedores. A gente sente muito”, disse Neymar, destacando ainda a dificuldade de superar o revés.
“Foi o pior momento da minha vida, porque depois a gente tem que voltar pro hotel e vai recebendo a família. A gente não sabe para onde vai no dia seguinte, se vai embora, porque estava com a expectativa lá em cima. A gente sabia que ia estar em um dos últimos dias da Copa. E do nada tudo mudou. Parecia um velório, um chorando de um lado, outro chorando do outro. Clima completamente pesado. Foi horrível, uma sensação que não quero passar de novo”, pontuou Neymar.
MAIS UMA COPA, NEYMAR?
Ainda no papo, Neymar revelou que cogitou a aposentadoria na seleção visando a próxima edição do Mundial. Apesar do sentimento pesado que viveu no Qatar, o craque do PSG revelou que reviu sua decisão, e defenderá o escrete canarinho em busca do hexa em 2026, quando terá 34 anos. Sobre o PSG, o atacante se mostrou focado em cumprir o seu contrato com o time francês.

