Há um acerto entre a CBF e o técnico Carlo Ancelotti para que o italiano seja o técnico da seleção brasileira a partir do segundo semestre do ano que vem, assim que chegar ao fim o contrato do profissional com o Real Madrid. Para Zé Ricardo, ex-técnico de Vasco, Flamengo e Botafogo, André Jardine, campeão olímpico em Tóquio 2020, deveria ter sido o escolhido para comandar o Brasil logo após a Copa do Mundo do Catar em 2022.
“A qualidade do Ancelotti é inquestionável. Não é esse ponto da discussão. Eu acho que Copa do Mundo é muito particular. O trabalho em seleções tem que ter continuidade. Pode não ser a única regra de sucesso, mas a Argentina está aí pra mostrar. O Scaloni fez esse trabalho. Então, eu falei isso antes da Copa do Mundo que a minha opinião seria. A seleção foi muito bem na Olimpíada com o André Jardine, que trabalhou com aquela garotada toda, muitos deles disputaram a primeira Copa do Mundo”, disse Zé Ricardo, durante participação no programa “Resenha do Galinho”, com o ex-meia Zico, na Rádio Jovem Pan.
“Acabou a Olimpíada eu já o colocaria como auxiliar de Tite, levaria ele pra Copa do Mundo. Ele sentiria o clima. Acabou a Copa do Mundo, o Tite já tinha falado que não iria continuar. A transição estava ali. Estava pronta. Eu, se houvesse a necessidade de ter um outro auxiliar com o André, ok. Poderia ser, mas essa seria a minha solução”, encerrou Zé Ricardo, que está sem clube desde a saída do Shimizu S-Pulse, da Segunda Divisão do futebol japonês, em abril deste ano.
Após ser campeão com a seleção brasileira olímpica em Tóquio 2020, André Jardine treinou o Atlético San Luis, do México, e no fim de junho deste ano assinou contrato com o América-MEX.
Enquanto aguarda a chegada de Ancelotti, a CBF definiu Fernando Diniz, técnico do Fluminense, como comandante interino da seleção brasileira até o fim do primeiro semestre do ano que vem.

