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Fora das transmissões do futebol desde a demissão no Grupo Globo, onde por muitos anos fez parte do time de narradores do SporTV, o locutor Jota Júnior tomou uma decisão importante e compartilhou ela com seus seguidores nas redes sociais.
Segundo ele, a narração esportiva agora faz parte do passado. O anúncio surpreendeu a comunidade do futebol brasileiro, que há mais de duas décadas sempre o acompanhou no canal fechado. Hoje, Jota Júnior dará o pontapé inicial em mais um desafio na carreira.
“Ciclo de narrador encerrado, inicio agora uma nova etapa de vida. Aulas, palestras sobre jornalismo esportivo e participação na equipe do amigo Olivério Júnior às 19h na @radiozero9 sempre que não houver transmissão do futebol. Estreia nesta terça-feira. Futuramente podcasts em meu canal no YouTube. Obrigado”, escreveu Jota, no Instagram.
No Grupo Globo desde 1999, Jota Júnior fez parte da equipe do “Premiere” e do “Sportv”. Referência na profissão, atuou nas transmissões das Copas do Mundo de 2010 e 2014. Quando foi desligado, recebeu o carinho dos fãs com uma enxurrada de mensagens. Na época, ainda estava animado em seguir na locução esportiva.
– Olhando hoje a repercussão nas redes sociais, confesso que não tinha a dimensão histórica do meu trabalho. Me deixou reconfortado e me deu um bom alento para esse delicado momento pessoal. Sobre planos futuros, entendo que ainda posso contribuir narrando ou em outras circunstâncias falando de futebol, de esporte em geral – disse em entrevista ao Lance!
Jota Júnior processou a Globo após demissão
Narrador da Globo durante 24 anos,, Jota Júnior decidiu entrar na Justiça contra a empresa. Segundo informações publicadas pelo Notícias da TV, o profissional pede reconhecimento de direitos trabalhistas durante o período que foi contratado como PJ (Pessoa Jurídica), sem carteira assinada. Ainda de acordo com a publicação, alega que a emissora reduziu seu salário sem justificativa. A cobrança equivale a R$ 15,8 milhões.
Sobre a redução salarial, Jota alega no processo que corre no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) que precisou aceitar, uma vez que não poderia ficar desempregado.
