Nesta semana, a transferência de Neymar para o Al Hilal, da Arábia Saudita, chocou o mundo do futebol. O brasileiro receberá uma verdadeira fortuna para atuar no Oriente Médio, se tornando um dos mais bem pagos entre a “legião” de craques se mudou para o país.
Entretanto, a mudança não foi bem recebida pelos fãs, que prefeririam que o craque assinasse com um clube da Europa, mantendo-se assim no palco do futebol mais competitivo do mundo. Vários clubes haviam sido citados como interessados em Neymar, com os ingleses Chelsea, Manchester United e o espanhol Barcelona como os principais.
O jornal inglês “Manchester Evening” citou nesta quarta-feira os motivos que levaram o Manchester United, clube que teria tido o craque como alvo ao longo dos últimos meses, a não contratar o brasileiro. Os red devils eram um dos poucos clubes no continente capazes de pagar o valor do atacante junto ao PSG, porém, preferiram não o fazer.
As lesões frequentes de Neymar sempre são citadas como fatores que aumentam o risco de investir no brasileiro. Afinal de contas, desde sua chegada à Europa, elas tem sido frequentes e, não à toa, ele estava lesionado desde fevereiro, somente voltando aos gramados em partidas oficiais no último sábado.
Manchester United mudou política de contratações
Outro ponto que o jornal “Manchester Evening News” mencionou foi a mudança da política de contratações do time. No passado, antes da chegada de Erik ten Hag, o Manchester United não hesitava em se envolver em negociações bombásticas, trazendo jogadores como Cavani, Cristiano Ronaldo, Ibrahimovic, Schweinsteiger, Pogba, entre outros.
Com exceção de Pogba, que estava no início de carreira, o restante é composto por veteranos que chegaram ao clube à procura não somente do desafio esportivo, mas também de muito dinheiro. Isso mudou nos últimos anos, com a saída de Cristiano Ronaldo talvez marcando o final dessa estratégia de investimentos.
A contratação de Neymar seria um retorno à essa “política” e a opção por não fazer ofertas pelo brasileiro foi uma recusa também a voltar à procura por superastros e jogadores em final de carreira, que levou os red devils a um longo período sem títulos relevantes na última década.

