Home Futebol Milly Lacombe enaltece presidente do Fortaleza por discurso contra cânticos homofóbicos e questiona Duilio

Milly Lacombe enaltece presidente do Fortaleza por discurso contra cânticos homofóbicos e questiona Duilio

Jornalista elogiou posicionamento de Marcelo Paz, mandatário tricolor, contra os gritos preconceituosos da torcida

Rafael Alaby
Rafael Alaby é jornalista diplomado pela FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado), com passagens pela Chefia de Reportagem de Esportes, da TV Bandeirantes, em São Paulo e site KiGOL. Pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte (FMU)

Milly Lacombe, comentarista do UOL Esporte, elogiou Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, por se posicionar nas redes sociais contra os cânticos homofóbicos de parte da torcida nos jogos da equipe e disse que o comportamento dos tricolores sempre foi errado. A comunicadora ainda questionou Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, por não ter tido a mesma atitude antes do clássico contra o São Paulo.

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“Se sempre foi assim, sempre foi errado. Tão simples. Por que o Duilio não fez isso quando o Corinthians foi jogar contra o São Paulo? Coloca a cara ali, fala coisa com coisa, se expõe. Maravilhoso. O Fortaleza está dando aulas para a gestão, de grupo, de como encarar o passado. Como se orgulhar de um passado que não necessariamente foi bom? Cair de série duas vezes, se orgulhar disso, se orgulhar do caminho que você fez pra voltar. Hoje, o Fortaleza é um time imenso e se pegar o Corinthians (na semifinal da Sul-Americana) é franco favorito, é raro que a gente veja um presidente dando cara a tapa. Parabéns e aplausos! Foi emocionante”, disse Milly Lacombe no programa “Fim de Papo”, do UOL Esporte.

Veja abaixo o discurso de Marcelo Paz, presidente do Fortaleza

“A forma de fazer crioterapia, trabalho de recuperação dos jogadores, tinha uma maneira de fazer e nós mudamos. A fachada do Fortaleza tinha uma forma de ser, nós mudamos. Evoluímos, nem sempre foi assim. A sala de troféus, como era e como ficou? O “sempre foi assim” é uma crença limitante. E o que vale para estrutura, também vale para comportamento”, disse.

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“Nós repudiamos veementemente os cânticos homofóbicos feitos por parte de nossa torcida. As relações aqui sempre foram pautadas por respeito. A credibilidade que conquistamos ajudou isso. Não temos compromisso com o erro. E nem adianta argumentar que sempre foi assim. Se sempre foi assim, sempre foi errado e é hora de mudar”, encerrou.

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