O Brasil se despediu da Copa do Mundo feminina nesta quarta-feira (02). Assim, ficou no 0 a 0 com a Jamaica, em Melbourne. Com o resultado, a seleção brasileira foi eliminada na fase de grupos, terminando em terceiro no Grupo F. França e Jamaica avançaram para as oitavas-de-final.
Logo após a partida, Renata Silveira fez uma postagem em seu Instagram. A narradora, que transmitiu dois dos três jogos da seleção brasileira no Mundial da Austrália e Nova Zelândia, celebrou sua primeira Copa do Mundo Feminina pela Globo. Mas se entristeceu com o fracasso do Brasil de Marta e Pia Sundhage.
“Quando você se decepciona com alguém ou com alguma situação é porque gosta, porque tem cuidado, admiração e apreço. Eu vi crescer, desenvolver, evoluir e inspirar. Eu defende e cobro. Eu criei um carinho enorme, afinal entendo e me identifico com todos os obstáculos e histórias”, escreveu Renata Silveira, em seu Instagram.
“O Brasil ia cair em algum momento”, avaliou Renata Silveira
Sobre a eliminação prematura da seleção brasileira, a narradora da Globo admitiu não cogitar que ela ocorresse antes do mata-mata: “Hoje foi dolorido demais (está sendo). O Brasil ia cair em algum momento durante a Copa… mas isso seria depois das oitavas. Antes disso? Inimaginável! Inadmissível! E não é que aconteceu!?”, lamentou.
Desse modo, Renata Silveira não enxergou estratégia, tática, estrutura e planejamento no Brasil de Pia. “Nada disso aconteceu ou apareceu hoje. Do trabalho em campo a postura da técnica, um Brasil apático e sem vida. Um Brasil irreconhecível…”, analisou a jornalista.
Então, a narradora falou de seu trabalho na Globo na cobertura na competição. “É uma honra narrar minha primeira Copa do Mundo Feminina na Globo, foram dois jogos do Brasil e tem muito mais pela frente. Afinal a Copa acabou pro Brasil, mas na Globo tem Copa até a grande final”, escreveu, citando a decisão do dia 20 de agosto.
Por fim, Renata Silveira projetou os Jogos Olímpicos de Paris em 2026, demonstrando a esperança de ver a seleção brasileira feminina com a medalha de ouro. “A decepção passa, o sonho jamais!”, finalizou.

