Edmundo abre o jogo sobre possibilidade de se tornar presidente do Vasco
Ídolo defendeu a SAF, mas questionou o modelo de gestão do Cruzmaltino
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O ex-jogador do Vasco Edmundo pode estar de olho em um cargo administrativo em São Januário. O ídolo Cruzmaltino foi entrevistado pelo “Já É Podcast”, onde comentou sobre a possibilidade de se candidatar a presidência do clube.
“Essa é uma pergunta muito difícil de responder (se ele disputaria o cargo de presidente). Me incomoda chegar em São Januário e alguém querer me xingar, me bater. Se eu me afastar, eu só vou ser aplaudido. Hoje, ou as pessoas se unem…hoje eu me sinto mais à vontade de ser presidente do Vasco do que antes. Se o time perder hoje, a culpa não é minha”, iniciou.
“Primeiro tem que acreditar. Eu sei do meu coração. A gente precisa ser transparente, mas o torcedor precisa ter voz. Se for assim, eu vou, não tem problema nenhum. Disse lá atrás, triste com o processo eleitoral, que nunca voltaria, mas o coração fala mais alto. Não tenho nenhuma pretensão de ser essa pessoa de consenso, mas a gente precisa escolher a pessoa correta sem as pessoas colocarem à frente seus interesses pessoais”, completou.
O ídolo é favorável a SAF, porém questiona a administração da 777 Partners. Para Edmundo, o Vasco perdeu representatividade perante a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Ninguém vai à FERJ, ninguém vai à CBF. Essa coisa de não jogar em São Januário é político, do Maracanã é político. O Vasco precisa de voz. Hoje, não adianta ter os grupos. Não adianta. Essas pessoas precisam se unir em prol do Vasco. O presidente da associação não manda no futebol. É preciso gritar. É preciso representatividade. É preciso bater o pé. O processo eleitoral é muito traumático. Mas, esses agentes políticos precisam estar juntos, escolher um nome de consenso. Um cara que seja representativo”, finalizou.

