Assim como muitos clubes do Brasil, o Grêmio também convive com a ausência de receitas e, com isso, a venda de jogadores acabam amortizando certos problemas financeiros. O grande desafio da gestão gremistas é manter as contas em dia e ao mesmo tempo ter uma equipe competitiva que possa disputar títulos e, consequentemente, um poder de investimento maior.
Neste momento, o Grêmio entende que a venda de atletas será necessária para evitar um alto déficit ao final desta temporada. Em entrevista ao GZH, Alberto Guerra, presidente tricolor revela número da despesa.
“São os R$ 96 milhões já mostrados. Esse é o tamanho do endividamento do clube neste ano”, responde Guerra que admite possíveis saídas no elenco, mas não por qualquer valor.
“Nenhum clube, mesmo o Flamengo, sobrevive sem a venda de jogadores. Desde criança, ouço isso dos dirigentes. Não é diferente agora. O ideal, e esse é um sonho, é encaixar as despesas com as receitas ordinárias e não depender isso. Mas o fato é que atualmente todos os clubes precisam vender para equilibrar as contas”, diz o mandatário.
Perguntado se existe a possibilidade de alguma movimentação de saída nesta janela europeia, Guerra deixou em aberto.
“Tudo pode acontecer. Basta chegar uma proposta boa. As que chegaram, entendemos que não valorizaram nossos jogadores”, concluiu.
Grêmio recebe oferta por Bitello
O Grêmio tem na mesa uma proposta de venda por Bitello. Segundo informações do ge.com, o Dínamo Moscou, da Rússia, está disposto a pagar 10 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões na cotação atual). Dono de 70% dos direitos econômicos, o Tricolor embolsaria cerca de R$ 37,3 milhões.
Ao que tudo indica, a decisão se vende ou não ocorrerá já no início desta semana, uma vez que a janela de transferências russa fecha no dia 14.
Caso opte pela venda, o Grêmio sofrerá uma baixa técnica muito importante para o restante da temporada. Ao lado de Suárez, Bitello é um dos principais nomes do elenco atual. Em 43 partidas realizadas, são nove gols e cinco assistências.