Depois de uma estreia avassaladora contra a Bolívia, o Brasil teve dificuldades, mas bateu o Peru nesta terça-feira (12), em Lima. Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, abordou a atuação do time de Fernando Diniz, classificando que ainda é cedo para saber como será o prognóstico do escrete no futuro na caminhada pelo sonhado hexacampeonato, mesmo o treinador tendo a função momentânea de interino.
“É cedo! Muito cedo, para saber se com Fernando Diniz o Brasil chegará à Copa dos Estados Unidos em condição de ser campeão ou no mesmo nível dos últimos cinco mundiais, para cair nas quartas de final”, iniciou PVC, destacando que apesar do placar magro, a seleção não teve um futebol fraco contra o Peru.
“Em Lima, nesta terça-feira, o time não foi sem graça. Jogou melhor, finalizou oito vezes, teve dois gols anulados, um deles depois de conferência do VAR por mais de seis minutos. Assustador. Seria gol de Richarlison, que só marcou duas vezes pelo Tottenham depois da Copa do Mundo. A seleção não recebeu nenhuma finalização no alvo”, seguiu PVC, completando que na estreia o Brasil teve mais a “cara” do Fluminense.
“O Brasil se pareceu mais com o Fluminense do que na estreia, contra a Bolívia. Carregou mais jogadores para um lado só do campo, para criar jogadas, e fez assim sua superioridade contra os peruanos. Sem brilho, mas, como manda a tradição, ganhou na casa da seleção peruana”, concluiu o comentarista.
O próximo desafio da seleção brasileira pelas Eliminatórias Sul-Americanas ocorre somente no próximo mês, com mais dois jogos. O primeiro deles ocorre no dia 12 de outubro, diante da Venezuela, na Arena Pantanal. Já no dia 17, a missão será mais árdua: confronto contra o Uruguai, em Montevidéu.

