Mais uma vez a arbitragem foi assunto após uma partida do Brasileirão. Ontem (18), foi a vez de Wilton Pereira Sampaio e o VAR da partida, Emerson de Almeida Ferreira, roubarem a cena em Corinthians x Grêmio.
Praticamente no último lance da partida, a bola tocou no braço de Yuri Alberto dentro da área, lance que seria pênalti para o Grêmio. Mas, Wilton Pereira ignorou e o VAR não recomendou a revisão.
Mesmo VAR cometeu erro grave no ano passado
Na Copa do Brasil de 2022, o Palmeiras foi eliminado pelo São Paulo nos pênaltis, após perder na ida por 1 a 0 e vencer na volta por 2 a 1.
Porém, o gol do São Paulo na volta, que levou o jogo para os pênaltis, teve um erro grave do VAR. O árbitro de vídeo se atentou apenas em revisar a disputa de bola que gerou o pênalti em Calleri, mas esqueceu de revisar um possível impedimento do atacante são-paulino.
E, aparentemente, ele estava impedido e o pênalti não deveria ter sido marcado. Mas, o VAR sequer revisou o impedimento, como mostra no áudio de comunicação dos árbitros divulgado pela CBF.
Coincidentemente, o responsável pelo VAR de Palmeiras x São Paulo no ano passado era Emerson de Almeida Ferreira, o mesmo que estava no VAR ontem em Corinthians x Grêmio e que também errou.
ÁUDIO LIBERADO🚨
A CBF tornou público o áudio do VAR no momento do pênalti marcado em falta de Gustavo Gomez em Calleri, durante o jogo entre Palmeiras e São Paulo pela Copa do Brasil. Em nenhum momento do vídeo é checado se a posição do são-paulino era legal ou não. pic.twitter.com/c6AncdwOPs
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) July 17, 2022
CBF diz que deveria ter marcado pênalti para o Grêmio
Poucas horas depois do jogo de ontem (18), a CBF publicou um vídeo em seu site onde Péricles Bassols, gerente técnico do VAR, admite que o árbitro errou e o VAR deveria ter recomendado a revisão para a marcação da penalidade de Yuri Alberto.
“O atleta número 9 (Yuri Alberto) da equipe de branco e preto, em ação de bloqueio, com o braço em posição antinatural e aumentando seu espaço corporal, intercepta um cruzamento à área. O bloqueio da bola com o braço nesta ação caracteriza a infração de pênalti, portanto uma penalidade deveria ser marcada no campo de jogo. E quando não marcada, o VAR deveria recomendar revisão para tal ação”, falou o gerente do VAR da CBF.

