Futebol Casagrande deixa Diniz de lado e elege técnico ideal para o Brasil: “Disparado”

Casagrande deixa Diniz de lado e elege técnico ideal para o Brasil: “Disparado”

Comentarista adotou discurso pessimista sobre atual trabalho desenvolvido na seleção

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Casagrande projetou futuro do Brasileirão.

Crédito: Reprodução

Mesmo em ascensão no futebol nacional, Fernando Diniz, na visão de Casagrande, não é o técnico ideal para estar à frente do Brasil. Sem duvidar da capacidade do técnico, o ex-jogador destacou que o período em que o profissional possui para aplicar sua filosofia em relação ao grupo do Brasil é insuficiente para que as ideias sejam assimiladas.

Neste cenário, Casagrande mencionou que Abel Ferreira, dono de um trabalho histórico no Palmeiras, se encaixaria perfeitamente no cargo. Porém, o ídolo do Corinthians admitiu que uma eventual oferta da CBF, que segue aguardando Carlo Ancelotti, não seria aceita pelo português.

“O Diniz precisa de tempo, mas na seleção não tem esse tempo porque não adianta ter os jogadores para treinar. Vamos supor que ele vire o treinador oficial da seleção brasileira. A próxima vez que ele vai ver os jogadores vai ser em março. Depois vai ser com dois meses. Isso não funciona com o Diniz. A cada dois meses pegar um jogador por cinco dias não vai funcionar. Os caras vêm de um jogo posicional e um esquema tático carregado do futebol europeu.”, disse Casão, no programa Fim de Papo, do UOL Esporte.

“O Diniz, ficando na seleção definitivamente, não vai adiantar nada. Ele não vai conseguir fazer aquilo que faz no Fluminense porque vai treinar o cara a cada três meses. Eu não que ele não iria aceitar, mas para mim é o Abel Ferreira (técnico ideal). Disparado!”, completou.

Sobre os erros cometidos em Colômbia x Brasil, Casagrande destacou duas falhas de Diniz. Além do equívoco envolvendo a entrada de João Pedro, o comentarista fez questão de mencionar que Emerson Royal, único lateral convocado por Diniz, não pode mais ser o titular na seleção.

“Não é só jogador que joga mal. O treinador também tem. O Diniz foi muito mal. Foi responsável pela virada da Colômbia. Quando o Vinícius Júnior machucou, não fez sentido colocar o João Pedro. Tinha o Paulinho muito mais experiente. Como você solta um garoto que vestiu a camisa da seleção pela primeira vez contra a Colômbia? O João Pedro ficou perdido. O outro erro gravíssimo: não pode continuar com o Emerson Royal. Quando a bola chegava no Emerson Royal, os caras atacavam com três e era um Deus nos acuda.”, afirmou.

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