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Entrevistando Joel Santana, Galvão Bueno rasgou elogios ao técnico que esteve à frente do quatro grandes do Rio de Janeiro. Mesmo que o profissional esteja afastado da carreira, já que vem investindo em seu canal no YouTube, o narrador acredita que os clubes não podem desprezar um dos grandes campeões do futebol brasieiro.
Neste cenário, Galvão valorizou os feitos de Joel Santana e fez questão de alertar a escassez de técnicos que possuem o mesmo conhecimento futebolístico. Dessa forma, a gestão de pessoal visto nos trabalhos realizados no Brasil.
“Taticamente, você foi um técnico brilhante, exigia disciplina e participação, mas tinha essa malandragem. Era amigo do roupeiro, do pegador de bola, do massagista… o futebol mudou, eu sou mais antigo mesmo, marcação mais alta era pressão, meia pressão e dentro do seu campo.”, disse, em discurso no Canal GB.
“Gente, o cara está feliz com o canal dele, mas a experiência que ele tem e o que pode trazer para um clube… como ele disse, não quer tirar o lugar de ninguém. Rapaz, presta atenção. Fica ligado porque Papai Joel não nasce todo dia.“, completou.
Recado de Galvão sobre estrangeiros no Brasil
Ressaltando que sempre reprovou a opção do Flamengo em contratar Sampaoli, Galvão também fez questão de “cornetar” Bruno Lage, ex-Botafogo. Mesmo que tenha exaltado Jorge Jesus e Abel Ferreira, o narrador deixou claro que o passaporte europeu não é garantia de sucesso em solo nacional.
“Não tenho nada pessoal, mas eu falei quando o Flamengo contratou o Sampaoli: ‘Tá errado’. Falei que ele não vai ganhar títulos, é um perdedor e só ganhou dois títulos, os dois no Chile. Sai dos times arrumando confusão e pega uma grana para ir embora. O Bruno Lage saiu falando mal, desrespeitando o futebol brasileiro e os brasileiros!”, afirmou.
“Com todo respeito aos portugueses, essa invasão de técnicos portugueses… quando a gente fala isso não é que estrangeiros não tenham competência, mas o passaporte não determina quem é melhor. O Jorge Jesus, que eu fiquei amigo, fez um grande trabalho no Flamengo. O Abel, apesar das grosserias nas coletivas, é um grande treinador e um dos maiores da história do Palmeiras. Tem uns que chegam aqui metendo bronca, falando um monte de coisa… como dizia o Romário: ‘Quer sentar na janela, parceiro?’.”, acrescentou.

