Globo/João Miguel Júnior
Consolidado como o substituto de Galvão Bueno na Globo, Luis Roberto vai estar à frente da transmissão de Fluminense x Boca Juniors. Além do narrador, a emissora confirmou que Junior, Ana Thaís Matos e Diego Ribas serão os responsáveis pelos comentários, com os repórteres Eric Faria e Edson Viana completando a equipe escalada pela emissora na final da Libertadores.
Antes da bola rolar no Maracanã, Luis Roberto falou sobre a preparação envolvendo uma ocasião que pode ser histórica. Além de cuidados com a voz, o narrador busca ter uma boa noite de sono na véspera da decisão.
“O meu ritual é o mesmo para todos os eventos. Muito estudo e uma boa noite de sono. Além, claro, dos exercícios de fonoaudiologia e ingestão de muita água. A minha mania é chegar cedo sempre, para evitar o desgaste de ficar preso no trânsito (…) Tem um significado muito especial estar em um jogo como esse. É a decisão da maior competição sul-americana, ainda mais no Maracanã, contra um adversário que está entre os maiores times do mundo. Acho que qualquer pessoa que trabalha com o futebol se sentiria realizado de estar na grande final da Copa Libertadores. É o coroamento da sua vida profissional.”, contou.
Sobre o confronto que promete grandes emoções na Globo, Luis Roberto alertou sobre uma possível catimba do Boca. Diante disso, o Fluminense precisa estar preparado psicologicamente para lidar com possíveis provocações e um jogo duro dos argentinos.
“A gente vai ter o Fluminense tentando tomar a iniciativa e o Boca Juniors tentando interromper o ritmo do jogo, algo que eles fazem muito bem. E como notadamente têm um time que ainda não joga um futebol vistoso como o Fluminense, quando está no seu melhor, teremos um time que vai tentar truncar o jogo, assim como aconteceu diante do Palmeiras, na semifinal. Por isso o time brasileiro precisa ter muito cuidado para não entrar na pilha e não reclamar e ter algum jogador punido ou expulso, por exemplo.”, afirmou.

