Casagrande dá ‘ultimato’ sobre final do Mundial de Clubes: “Sério risco”
Ex-jogador não classificou o triunfo do Tricolor como uma boa apresentação e questionou penalidade assinalada
Reprodução - CNN Brasil
Estreantes em edições do Mundial de Clubes, Manchester City e Fluminense se enfrentam pelo título na próxima sexta-feira (22), em Jedah. Projetando a partida entre europeus e brasileiros, o comentarista Walter Casagrande fez um alerta para o Tricolor das Laranjeiras, que na fase anterior bateu o Al-Ahly, do Egito, pelo placar de 2 a 0.
Em sua coluna do UOL Esporte, o ex-jogador destacou que o time de Diniz deve ter uma postura totalmente diferente para poder bater de frente contra o City de Guardiola, não dando os mesmos vacilos defensivos vistos diante da equipe egípcia, que chegou diversas vezes com perigo, mas falhou na pontaria e também parou nas boas intervenções do goleiro Fábio.
“Na próxima sexta-feira (22) será a final contra o Manchester City, e se o setor defensivo do Fluminense der os espaços que deu para os contra-ataques do Al Ahly, o time do Diniz correrá um sério risco de tomar uma goleada histórica contra os ingleses”, iniciou Casagrande.
Para Casagrande, City pode ser “letal” nas chances criadas
Ainda na visão do ex-jogador, o Fluminense tem condições de surpreender os europeus e ficar com o título, mas a postura deve ser totalmente diferente do que foi apresentada contra os egípcios, uma vez que o City não perderia as mesmas oportunidades dadas pela equipe de Diniz.
O Tricolor tem chances de ser campeão mundial? Tem sim, mas não do jeito que jogou a semifinal e muito menos com os inúmeros erros de marcação que teve nessa partida. A fase do time inglês não é das melhores, mas tem o melhor elenco do planeta, com jogadores exímios finalizadores que, se tiverem as mesmas chances que tiveram os egípcios, na maioria delas marcarão o gol”, complementou o comentarista.
Contra o Urawa Reds, o Manchester City teve amplo domínio e não se esforçou para bater o oponente pelo placar de 3 a 0. O time de Guardiola, no entanto, não mostrou um futebol vistoso. Foram 29 finalizações contra a meta japonesa, que pouco ofereceu ameaças ao gol do brasileiro Ederson.
