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CBF sinaliza decisão envolvendo Diniz como técnico da seleção

Entidade passará por eleição presidencial no próximo mês, definindo assim o substituto de Ednaldo Rodrigues, que foi destituído do cargo

Cido Vieira: Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.
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Por Cido Vieira Publicado 11:47 de 31/12/2023 Atualizado há 4 meses

CBF sinaliza decisão sobre Diniz — Thaís Magalhães - Divulgação - CBF

Depois de esbarrar na renovação contratual de Carlo Ancelotti com o Real Madrid, a CBF terá trabalho nas próximas semanas para resolver o futuro da seleção brasileira. Além de todo esse impasse, o órgão que rege o futebol nacional passará por eleições à presidência em janeiro. Apesar do cenário de incerteza, os pré-candidatos já sinalizaram uma decisão importante envolvendo Fernando Diniz.

De acordo com informações do jornalista Marcel Rizzo, da Itatiaia, os pré-candidatos Flávio Zveiter, ex-diretor da CBF e ex-presidente do STJD, e Reinaldo Carneiro Bastos, mandatário da Federação Paulista de Futebol (FPF), indicam que, se o treinador do Fluminense for escolhido para o cargo, terá que deixar o Fluminense, não podendo acumular as duas funções como vem fazendo após ser escolhido como “tampão” para Ancelotti.

Oficialmente, Diniz tem vínculo com a CBF no cargo de técnico até junho de 2024. Os próximos compromissos da seleção ocorrerão em março, em amistosos contra Inglaterra e Espanha, ambos realizados na Europa. Não é descartado que, mediante à decisão da entidade, o treinador do Fluminense possa deixar o cargo antes do projetado, justamente por conta da questão de exclusividade.

Exigências da CBF para o futuro da seleção brasileira

Nos bastidores, os dois já buscam apoio, mas evitam a cotar nomes para o cargo, dado o cenário ainda muito precoce sobre o pleito eleitoral, que ainda não tem uma data fixada. Ainda segundo Marcel Rizzo, os dirigentes fixaram alguns pontos em comum.

Além da situação de exigência sobre uma exclusividade de ser treinador somente da seleção brasileira, a CBF não classifica a permanência de Diniz como “martelo batido”. A entidade irá observar o mercado por meio dos dois pré-candidatos.

Outro ponto elencado é a necessidade de um novo coordenador de seleções. Após a derrocada do Brasil na Copa do Mundo de 2022, Juninho Paulista deixou o cargo junto com a comissão técnica chefiada por Tite, e a seleção não tem um profissional exercendo a função.