Jogadores do Fluminense comemoram classificação para final do Mundial contra o Manchester City
Antes da bola rolar na final do Mundial, Mauro Cezar analisou uma das polêmicas envolvendo o confronto. Em matéria feita pelo jornal Telegraph, o Fluminense foi comparado a um time de aposentados, tendo em vista a média de idade dos atletas. Mesmo que o cenário possa ser citado na preleção de Diniz, o jornalista rechaçou a possibilidade de uma vitória apenas pela motivação de rebater o diário.
“O elenco inteiro tem uma média de quase 30 anos no Campeonato Brasileiro. O time que vai à campo tem 33 ou 34 anos. Não tem mentira, é um time de veteranos. ‘Isso vai motivar os jogadores’. Isso é uma bobagem, gente. Por isso nosso futebol andou muito para trás.”, disse Mauro Cezar, em discurso no programa Posse de Bola.
“Os caras vão ganhar do City porque um jornalista, que não tem nada a ver com o City, escreveu o texto, motivou os jogadores brasileiros e foram imbuídos com um super poder e se transformaram em jogadores do passado. Isso é uma besteira. O City não tem nada a ver com aquilo que o rapaz escreveu.”, completou.
Na sequência, Mauro Cezar mencionou que os aspectos táticos e perigos do City, de fato, precisam ser a preocupação do Fluminense. Isso porque o clube inglês, mesmo desfalcado, foi visto como bastante superior ao atual campeão da Libertadores.
“O Fluminense tem que se preocupar com o jogo, não adianta se preocupar (com a matéria). Isso não vai resolver. Se fosse assim, seria muito fácil.”, afirmou.
Mauro Cezar alerta o Fluminense
Como o Tricolor sofreu com problemas na defesa contra o Al Ahly, Mauro Cezar apontou que Diniz precisa corrigir os erros. Diante disso, caso as mesmas falhas aconteçam, o jornalista vê uma chance do Fluminense “repetir” o Santos, goleado pelo Barcelona no Mundial de 2011.
“A chance do Fluminense passa por ser futebol. Se fosse outro time da América do Sul, seria a mesma coisa. O City é o melhor time do mundo, vive uma turbulência, mas é um time muito forte. O Fluminense vai ter que fazer um jogo perfeito e contar com acidentes de percurso do adversário.”
Se conseguir empurrar no 0 a 0, tá vivo. Essa deveria ser a preocupação no confronto. Se jogar exposto, vai tomar dois ou três e pode repetir o Santos, que jogou com três zagueiros contra o Barcelona sem centroavante.”, alertou.
