Pedro e Gabigol disputam vaga no ataque do Flamengo - Créditos: Marcelo Cortes
Artilheiro do Flamengo na temporada com seis gols, Pedro viveu nesta semana uma situação que para ele não é comum. Irritados com as oportunidades desperdiçadas pelo atacante, além de um pênalti, torcedores vaiaram o camisa 9 ao ser substituído por Gabigol. A princípio, o episódio não abalou o jogador, tanto que no mesmo dia pediu para falar com os jornalistas e minimizou o ocorrido. Eric Faria, da TV Globo, abordou o assunto em entrevista ao Charla Podcast.
“A melhor fotografia é o Pedro rindo depois do jogo. Aquela coisa não bateu no Pedro como uma vaia, protesto, tanto que o Pedro vai jogar o Fla-Flu no domingo. Pode ser que faça gol, pode ser que não faça, acho que a vida seguiu. Não é um problema agora para o Flamengo se preocupar”, avaliou o jornalista.
Pedro, que iniciou a temporada novamente entre os titulares do Flamengo tem Gabigol como seu principal concorrente. Este, para muitos, o principal desafio de Tite ao longo do ano é manter todos com foco e não deixar que estas disputas internas atrapalhem o ambiente como um todo.
“Tem dois na ponta esquerda também. Tem o Cebolinha e o Bruno Henrique. Provavelmente vai ter De La Cruz e Gerson e só deve jogar um. O David Luiz hoje está no banco de reservas. Você já imaginou algum dia que o David Luiz seria banco de um time brasileiro? O Viña e o Ayrton Lucas, um dos dois será banco”, lembra Eric Faria.
“Pra isso tem o Tite ali. Ele fala de igual pra igual com os atletas. Ele diz que o treino escala. O jogador pode ser tudo, vaidoso, reclamão, rabugento, mas não é burro. Ele está vendo no treino se ele está ou não melhor que o companheiro. Óbvio que há as vaidades, mas o jogador não é burro. Quando ele percebe que há verdade ali é mais fácil para o treinador tocar um elenco luxuoso. E o treinador tem que ter personalidade e isso o Tite tem”, completou.
Citado por Eric Faria, Pedro nega rivalidade com Gabigol no Flamengo
Apesar das vaias, Pedro se diz muito tranquilo e compreende bem as cobranças das arquibancadas. Sobre Gabigol, o centroavante nega qualquer tipo de animosidade e diz que essa “rixa” entre os dois foi algo criado de fora.
“A pressão no Flamengo sempre existiu. Não só no Flamengo. Eu sempre tive pressão na minha carreira. Não me abala, me dá mais força para querer dar o meu melhor a cada jogo. Em relação ao Gabi, a gente sempre se deu muito bem. Conquistamos grandes coisas juntos. Criaram essa “rivalidade”, mas a gente sempre se deu muito bem dentro e fora de campo”, declarou o camisa 9.

