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Ex-Flamengo é investigado por esquema em escolinhas de futebol

Projeto social de Léo Moura é investigado por compra de material superfaturado entre os anos de 2020 e 2022

Bruno Bravo Duarte
Jornalista e editor com atuação nos portais Torcedores.com e Naspistas.com. Teve passagens por Euqueroinvestir.com, Jornal Povo, Niterói TV, Jornal A Orla e Jornal do Rock. Apaixonado por futebol e automobilismo, torcedor do América-RJ, tifosi de carteirinha e Youtuber nas horas vagas.
Léo Moura

Léo Moura em ação pelo Flamengo em 2013 (Ricardo Ramos/Getty Images)

A Controladoria-Geral da União investiga um projeto de escolinhas de futebol idealizado pelo ex-jogador do Flamengo Léo Moura. A iniciativa recebeu cerca de R$ 45 milhões entre os anos de 2020 e 2022 e segundo a CGU existem irregularidades relacionadas a material esportivo superfaturado e a comprovação de serviços.

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O projeto é uma iniciativa do Instituto Léo Moura Sports (ILM), uma organização não governamental idealizada pelo ex-jogador do Flamengo. A ONG contou com o apoio da Secretaria Especial do Esporte para implatar o “Passaporte para a Vitória”, uma série de escolinhas de futebol em cidades do Rio de Janeiro, Acre, Amapá e Pará.

CGU apontou irregularidades em projeto de Léo Moura

Segundo auditoria idealizada pela Controladoria-Geral da União houve superfaturamento de R$ 778,9 mil em material, contratações de serviços e aluguel. Também há irregularidades relacionadas a não comprovação de prestação de serviços, o que chega a R$ 1,91 milhão.

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O sobrepreço foi constatado em itens como caneleiras de proteção, que foram compradas pelo programa por R$ 46,80. De acordo os auditores, houve superavit de 90% no comparativo com o valor de mercado, cerca de R$ 24,90.

Desta forma, a CGU recomendou a suspensão de pagamentos ao Ministério dos Esportes, sugerindo uma cobrança de R$ 2,7 milhões ao Instituto Leo Moura Sports, em “decorrência de superfaturamento”. Os auditores também sugeriram um processo administrativo com o intuito de averiguar a situação.